História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

Quinta parte - Fristbfeles
cla, tam o prlmslro lugar a subst6ncla que & dsm. R intelig&ncia 6, com efeito, aqu~lo que 6
s~mples s est6 em ato (o uno e o s~mples ndo capaz de captor o inteligivel e a substbncia, e
sdo a mesma colsa a un~dade s~gn~f~ca uma @st6 em ato quando os possui. Portanto, mais
med~da e, ao contr6r10, a s~mpl~c~dade s~gn~f~ca ainda que tal capacidade, & esta posse aquilo
o modo de ser da co~sa), ora, tambhm o belo a
aqu~lo que & por SI dssej6vsl estdo na mssma
que a intelig&ncia tem de d~vino; e a atividade
contemplativa 6 aquilo que existe ds mais agras&rre,
e o que vem prlmelro na s&rle & semprs d6vel e de mais excelente.
o 6t1mo ou aqu~lo qus equlvale ao ot~mo
Sa, portanto, nesta feliz condigdo em que
Qua, dapo~s, o f~m sa encontre entre os nos encontramos 6s vezes, Deus se encontra
seres rmove~s, demonstra-o a d~st~ngao (de seus
s~gn~flcados), hm s~gn~f~ca (0) alguma colsa em
parenemente, & maravilhoso; e se Ele se encontra
em uma condigdo superior, 6 ainda mais mavantagem
do qua1 e (b) o pr6pr1o sscopo de ravilhoso. € nesta condig60 Ele efetivamente ss
alguma colsa, no segundo destes slgn~f~cados encontra. E Ele & tamb&m Vida, porque a ativio
f~m pode encontrar-se entre os sera ~move~s, dade da intelig&ncia & vida, e Ele & justarnsnte
no prlmelro slgnrf~cado ndo.
essa atividade. E a atividade dele, que subsists
Portanto, o prlmelro motor move como por si, & vida otima e eterna. Dizsmos, com efeiobjato
ds amor, enquanto todas as outras col- to, que Deus & vivente, etsrno e otimo; de modo
sas movem sendo movrdas
que a Deus pertence uma vida perenemente
Ora, se alguma colsa se move, pode tam- continua e sterna: este 6, portanto, Deus.
b&m ser d~ferente de como & Portanto, o pnmelro
movlmento de translagdo, mesmo que esteja
em ato, pode todav~a ser dlverso de como
6, ao menos snquanto 6 movlmento, evldentemsnte
d~ferente ssgundo o lugar, mesmo se ndo
conForme a subst6nc1a Mas, uma vez que exls-
Rr~stot~les, M&Yisisica.
te algo que move sendo, ele mesmo, ~movel s
em ato, ndo pode ser de modo d~verso de como
R aha foi cartomanta urno dos rnois
& em nenhum sent~do 0 movlmento de trans- influantas obros da /3ristotalas. Hagsl, rafalagdo,
com sfelto, & a prmelra forma de maturagdo,
e a prlmelra forma de translagdo & a clrcurindo-sa
2, problarndtico do aspirito objativo,
Fozio at6 asta julgornsnto: "0 tratodo R alma
lor. e tal & o mowmento que o prlmelro motor da Rristotalas C oindo sarnpra o rnalhor a
produz Portanto, este 6 um ser que sxlste por tolvaz ljnico obro, da intarasse aspaculotivo,
nacess~dads; e, anquanto exists por necess~da- sobre to1 objsto".
de, exlsts como bem, s deste modo & Prlnciplo Dasda sarnpra asto obro suscitou pro-
(Com ofelto, o "necsss6r10" tam os segumtes blarnos tornbdrn da cardtar intarpratotivo, srn
s~gn~f~cados (o) aqudo que se faz por constrlgdo porticulor no que sa rsfara 2, quastdo do irnorcontra
a ~ncllnagdo, (b) aqullo sem o qua1 ndo tolidoda do olrno. Jd no drnbito dos Rristoextste
o bem, e, por f~m, (c) aqudo qua pods tClicos surgiu o intarpratogtio ssgundo a quo1
absolutamente ser dlverso de como 6)
Rristotal~s ndo Folorio d~ irnortolidoda pss-
De tal Pnncip~o, portanto, dependem o c&u sod, corn todo urno sCrie da discussbes 1;e
a natureza E seu modo de vlver & o mais godas, a corn os rslativos conssqD&ncias.
excelants: 6 aquele modo de vlver qus & con- Rindo Mortinho lutaro ascravio o asts proced~do
a nos apenas por breve tempo E na- posito: 'Daus nos snviou nsla [Rristoteles]
quela sstado Ele & semprs Para nos lsso & urno progo para nos punir da nossos pscodos.
rmpossivsl, mas para Ele ndo & ~mpossivel, pols
o ato do seu vlver 6 prazer E tambbm para nos,
Corn afaito, oqu~la dssgrogodo amino, no sau
rnalhor ascrito, De anima, qua o alrna rnorra
v~gil~a, sensagdo e conhec~mento sdo agrada- corn o corpo, ernborn rnuitos corn polavros
VGIS em sumo grau, sxatamente porque sdo ato, inljtais tanhorn quarido solid-lo".
FZ, em v~rtude &so, tamb&m esperangas e re- No raalidoda o tasa da Rristotalas C
cordagdes
qua ndo toch olrno C irnortol: ndo sdo irnor-
Ora, o pensamento qua & pensamento por tois a olrno vagatotivo a o alrno sensitivo,
SI, tam corno objeto aqullo que & por sl mals qua ndo possuarn axist&ncio a ndo ssr srn
excelente, s o pensamento que 6 tal em rn6x1- con~xdo corn a rnotCria, anquonto C irnortal
mo grau tem por objeto aqu~lo que & excelente o olrno intalactivo.
em mdx~mo grau R lntellg&nc~a pensa a SI mas- Urno vaz qua os pdginos rnois fornosos
ma, captando-se como ~ntellgivel corn efato, sdo sobratudo as qua ss rafarsrn 2, alrno racioela
se torna ~ntel~givel lntulndo e pensando a
SI, do mod0 qus ~ntel~g&nc~a e lntellgivel colnclno/,
citorarnos todas aqualos Mginos cClabras.