12.05.2013 Views

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

qus tem pr~ncipio, rneto e frrn. Prrncipto 6 aqurlo geral, a grandeza em qua, desenvolvendo-se<br />

que ndo deve por necesst<strong>da</strong>de extsttr depors em sucessdo os eventos conforme a verossirnide<br />

outro, anquanto dspors dele por sua natu- Ihanqa ou necessi<strong>da</strong>de, aconteqa de passar <strong>da</strong><br />

reza algurna outra cotsa exrste ou nasce, ftm, infelici<strong>da</strong>de para a felici<strong>da</strong>de ou <strong>da</strong> felici<strong>da</strong>de<br />

ao contrbr~o, & aqurlo qua por sua natureza est6 para a infelici<strong>da</strong>de, estb o limite justo <strong>da</strong> grandepots<br />

de outro ou por necessr<strong>da</strong>de ou pelo deza.<br />

mars, enquanto depots dele n60 hb na<strong>da</strong>; rnelo,<br />

por sua vez, 6 aqutlo que 6 ale mssmo depors<br />

de outro e depas dele hb outro E, portanto, os<br />

relatos bem compostos ndo devern nem comeflristoteles,<br />

PoQtico. 7.<br />

Uma vez que o bam e o belo sdo diversos<br />

(o primeiro, com efeito, encontra-se sempre nos<br />

Gar onde ban se enten<strong>da</strong> ne,m termtnar onde aqbss, snquanto o segundo est6 tarnbbrn nos<br />

ban sa entende, mas valer-se <strong>da</strong>s formas agora entes irn6veis), erram os que afirrnam que as<br />

indm<strong>da</strong>s.<br />

ci6ncias rnatembticas na<strong>da</strong> dizem a respeito do<br />

flin<strong>da</strong>, o qua 4 belo, seja um antmal seja belo e do bern. Com efeito, as matembticas faqualquer<br />

outra cotsa constrtui<strong>da</strong> de partes, deve lam do barn e do belo e os fazem conhecer ern<br />

ter nbo apenas estas partes ordena<strong>da</strong>s em seu sumo grau: corn efeito, se 6 fato que nBo os<br />

lugar, mas tambbm uma grandeza que ndo seja rnencionam explicitaments, <strong>da</strong>s to<strong>da</strong>via fazem<br />

casual; o belo esr6, corn efetto, no grandeza e conhecer seus efeitos e razdes e, portanto, n6o<br />

na dlsposrqdo ordena<strong>da</strong> <strong>da</strong>s partes e, por rsso, se pods dizer que ndo falem deles. As forrnas<br />

ndo poderia ser belo nern um ammal peque- supremas do belo sdo: a ordem, a simetria e a<br />

nissimo (porque a v~sdo se confunde, atuandose<br />

am um tempo quase tmperceptivel), nern um<br />

grandfsstmo (porque a vrsdo n6o se atua de urna<br />

vez e para quem olha v6m a Faltar <strong>da</strong> vrsZIo a<br />

unt<strong>da</strong><strong>da</strong> e a total~<strong>da</strong>de) como se, por exemplo,<br />

Fosse urn anrmal de dez rnrl estbd~os. De modo<br />

qus, asslm como para os corpos tnanrmados e<br />

definiqdo, e as matembticas as fazem conhecer<br />

mais que to<strong>da</strong>s as outras ci&ncias. E urna vez<br />

que estas formas - ou seja, a ordem e a definiqdo<br />

- sdo manifestamente causa de rnuitas<br />

coisas, & evidente que as matembticas Falam<br />

de algum mod0 tomb6m <strong>da</strong>te tipo de causa<br />

qus, justamente enquanto belo, & causa.<br />

para os antmats deve haver de fato uma grandeza,<br />

mas qua seja fbctl de abarcar-se corn o<br />

Rristoteles, Metofis~co, XII, 3.<br />

olhar, tambhm para os relatos deve haver uma<br />

grandeza, mas que seja f6crl de abarcar-se com<br />

a mern6ria.<br />

Mas a quest60 do ltmrte do cornprrmento,<br />

quando aste for referrdo aos espet6culos dramdticos<br />

e b senslbtlt<strong>da</strong>ds dos expectadores,<br />

n6o pertenca b arte; SG, com eferto, Fosse preciso<br />

repr@sentar cem trag&drns, deveriamos recorer<br />

d clspsidra, como justarnente dtzem que<br />

por vez~s em algurna ocosrdo se tanha ferto.<br />

Quanto ao I~mita ao contrbrro, segundo a propria<br />

naturw <strong>da</strong> colsa, o relato, em relaqdo b<br />

grandeza, & tanto mais bolo quanto mats & longo,<br />

com a condiq60, porhm, que apareqa claro<br />

3. A "catarse" estitica<br />

produzi<strong>da</strong> peia tragidia r pela rnusica<br />

Da arte imitativa sm hexdmetros e do com&dia<br />

falaremos mais tarde. Falamos, ao inv&s,<br />

do trag&dia, recolhendo <strong>da</strong> tudo o qus dissemos<br />

a defini~do do essbncia que <strong>da</strong>i resulta.<br />

R trag&dia &, portanto, imitaqdo de uma a@o nobre<br />

e completa, cheia de grandeza, em uma<br />

linguagem ilustra<strong>da</strong> de modo especificamente<br />

diverso para co<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s partes, de pessoas<br />

que agem e ndo por meio de narrac;do, a qual,<br />

pela pie<strong>da</strong>de e pelo terror, acaba por ~Fetuar<br />

a purificaqdo de tais paixdes.<br />

no conjunto Contudo, para defrnrr a corsa em<br />

Rrist6teles. Pohtico, 6.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!