12.05.2013 Views

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

A Estoa, aceitando a tripart@<br />

a Iogica a tarefa de fornecer o crit<br />

Como os Epicuristas, os Est6icos tomaram<br />

sensaqao, entendi<strong>da</strong> como im<br />

bre os sentidos. Nos confrontos<br />

(logos) do homem exprime seu acor<br />

quando recebeu nosso<br />

preensiva" ou "catale<br />

aprovasao - isto e, supera<br />

cataleptics", e pode entrar de fato<br />

aprova@o, deve ser descarta<strong>da</strong>.<br />

A seguir, a representa@o cat<br />

torna-se universal, e sobre os universais se fun<strong>da</strong>menta<br />

proprio, que para os<br />

de modos diversos -<br />

0s Estoicos admi<br />

ou seja, de noqdes inatas, ineren<br />

conseguinte, tiveram de enfrent<br />

Tanto Zenio quanto a Estoi aceitam<br />

a tripartigiio <strong>da</strong> filosofia estabeleci<strong>da</strong> pela<br />

Academia (que fora substancialmente aco-<br />

lhi<strong>da</strong> por Epicuro, como ja vimos), inclusi-<br />

ve acentuando-a e niio se cansando de for-<br />

jar novas imagens para ilustrar do mod0 mais<br />

eficaz a relag20 existente entre as trCs par-<br />

tes. A filosofia em seu conjunto C compara-<br />

<strong>da</strong> por eles a um pomar, no qual a 16gica cor-<br />

responde ao muro circun<strong>da</strong>nte, que delimita<br />

o 2mbito do pomar e que cumpre ao mes-<br />

mo tempo o papel de baluarte de defesa; as<br />

Arvores representam a fisica, porque s2o<br />

como que a estrutura fun<strong>da</strong>mental, ou seja,<br />

aquilo sem o que nio existiria o pomar; fi-<br />

nalmente, os frutos, que siio aquilo a que<br />

todo o plantio visa, representam a Ctica.<br />

Assim como os Epicuristas, os Est6i-<br />

cos atribuiam primariamente B logica a ta-<br />

refa de fornecer um critirio de ver<strong>da</strong>de. E,<br />

como os Epicuristas, indicavam a base do<br />

conhecimento na sensa@o, que C uma im-<br />

press20 provoca<strong>da</strong> pelos objetos sobre os<br />

nossos 6rgiios sensoriais, a qual se transmi-<br />

te B alma e nela se imprime, gerando a re-<br />

presenta@o.<br />

Capitulo de'cimo primeiro - O Estoicismo<br />

PorCm, segundo os Estoicos, a repre-<br />

sentaq2o <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de n5o implica so um "sen-<br />

tir", mas postula ademais um "assentir", um<br />

consentir ou aprovar proveniente do logos<br />

que esta em nossa alma. A impress50 nio<br />

depende de nos, mas <strong>da</strong> ag2o que os objetos<br />

exercitam sobre nossos sentidos; n6s nio<br />

somos livres de acolher essa agiio ou de nos<br />

subtrair a ela, mas estamos livres para to-<br />

mar posigiio diante <strong>da</strong>s impress6es e repre-<br />

sentaq6es que se formulam em nos, <strong>da</strong>ndo-<br />

lhes o assentimento (synkatathesis) de nosso<br />

logos ou recusando <strong>da</strong>r-lhes nosso assenti-<br />

mento. So quando existe o assentimento C<br />

que temos a "apreensio" (katalepsis). E a<br />

representaqiio que recebeu nosso assenti-<br />

mento C ''representa@o compreensiva ou<br />

catalCptican, constituindo o unico critCrio<br />

ou garantia de ver<strong>da</strong>de.<br />

Em substbcia, para os Estoicos, a ver-<br />

<strong>da</strong>de propria <strong>da</strong> representagiio cataliptica<br />

deve-se ao fato de que esta C uma aqiio e<br />

uma modificagio material e "corporea" que<br />

as coisas produzem sobre nossa alma, pro-<br />

vocando resposta igualmente material e<br />

"corporea" por parte <strong>da</strong> nossa alma. Por

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!