12.05.2013 Views

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

jV eoceticis ristotel ismo,<br />

jWdio-platonismo, jVeoritagorismo,<br />

o "COP~MS +Iermetic~m"<br />

e os "Or6c~Ios CaldeMs I/<br />

I. O venascimento do Pivvonismo<br />

e o jVeoceticismo de Enesidemo<br />

e de Sexto Cmpivico<br />

Depois <strong>da</strong> vira<strong>da</strong> ecletica <strong>da</strong> Academia, a doutrina cetica encontrou expres-<br />

s8o autcinoma em Enesidemo de Cnossos, que procurou remeter-se diretamente a<br />

Pirro. A tese basilar de Enesidemo e que ca<strong>da</strong> coisa "ngo e mais<br />

isto do que aquilo". Para demonstrar tal tese e para refutar os As categorids<br />

que a negavam, ele compcis um quadro <strong>da</strong>s supremas "catego- <strong>da</strong> dlivi<strong>da</strong><br />

rias <strong>da</strong> duvi<strong>da</strong>", que os antigos chamavam "tropos", nos quais de Enesjdemo<br />

procurava recolher de mod0 sistematico os varios motivos pe- , tj 1<br />

10s quais um conhecimento certo n8o pode existir. Em particular,<br />

ele negava a "rela@o causal" entre os fencimenos e, portanto,<br />

a base do raciocinio cientifico que se fun<strong>da</strong>menta, justamente, sobre a busca<br />

<strong>da</strong>s causas. #<br />

Tal posiq80 levava a uma forma de Heraclitismo, porque a reali<strong>da</strong>de sem a<br />

ligaq8o estrutural <strong>da</strong> causa-efeito, e sem uma estabili<strong>da</strong>de substantial, se reduz a<br />

fendmenos em perene fluxo.<br />

0 Ceticismo de Sexto & formulado do seguinte modo:<br />

a) de urn lado postula a existencia de um objeto externo, existente em si, do<br />

qua1 na<strong>da</strong> se pode dizer;<br />

b) do outro, postula a existencia do fencimeno, isto e, <strong>da</strong>quilo que do objeto<br />

aparece ao sujeito, que se considera ser uma copia do proprio objeto.<br />

licito que nos pronunciemos sobre os feniimenos, enquan-<br />

to que, sobre a reali<strong>da</strong>de externa (sobre o objeto em si) deve- 0 fenomenism0<br />

mos suspender o julgamento. de Sexto<br />

Dessa concepc;80 brota uma etica que n8o se fun<strong>da</strong> sobre Empirico<br />

o raciocinio e sobre principios firmes (dogmas), mas sobre o e sua concep@o<br />

senso comum e sobre o que a experiencia sugere vez por vez. 0 <strong>da</strong> felici<strong>da</strong>de<br />

homem deve seguir as sugestdes forneci<strong>da</strong>s por sua natureza, + 5<br />

pelos seus impulses, pelas leis do lugar em que se encontra, e<br />

n80 permanecer inerte.<br />

A suspens80 do julgamento tem grande importancia para o homem, enquan-<br />

to produz um estado de ataraxia (imperturbabili<strong>da</strong>de) que, unido metriopatia<br />

(a justa moderas80 <strong>da</strong>s afeqdes as quais estamos expostos), realiza o estado de<br />

vi<strong>da</strong> feliz possivel ao homem.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!