12.05.2013 Views

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

eira parte - fi descoberta do homem<br />

Mas quem de nos val para aqudo que 8 ras que um hornern que possa aju<strong>da</strong>r, mesrno<br />

melhor, & obscuro para todos, exceto para que pouco, deva levar em conta tambBm o pedeus.<br />

rigo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> ou do morte e ndo deva, ao con-<br />

PlatZlo, Rpolog~o de Socrotes trario, quando age, olhar apenas para isso, ou<br />

seja, se pode Fazer coisas justas ou injustas, e<br />

se as agdes dele sdo ag6es de urn homem bom<br />

ou de um homem mau. Se Ievarmos ern conta<br />

tau raciocinio, teriam sido pessoas de pouco<br />

valor todos,os s~mid~us~s que morrerarn em<br />

Troia. E como os outros tambBrn o filho de T8tis.<br />

o qual, em vez de suportar a inMmia, desprequs<br />

segue, lsmos o autodes<br />

no process0 contra els oberto<br />

por Rnto e Meleto, com o acuso@io de<br />

~mpiedode s de corrupp5io dos jovens Nesta<br />

defesa nosso hldsofo apresento sua vido<br />

como o atuagdo de umo miss80 qua /he foi<br />

conhado por deus e o ugnihcodo do seu VIver<br />

F~losoFando.<br />

A rnensogem que consto do seu<br />

@nsmornento C asto: o hornam dev~ cu~dor<br />

sobr~tudo de sua alrno e ndo dos coisos extmora,<br />

e esforpr-se paro que sua olrna<br />

torne-se o mais possival rnelhor No olmo,<br />

corn &/to, @st6 a ess&ncia do homem E oo<br />

d~fundir e prot~cor esto mansogem Socrates<br />

&st6 convicto de que, longs de <strong>da</strong>nihcar os<br />

]ovens, foz o malor bam poro a cidode: tonto<br />

rno~s que o torefa que os deuses /ha deram<br />

4 justornente a de incitar os otenienses, estimuiondo-os,<br />

exortondo-os s corrigindo-os,<br />

a firn de qu@ cuidern do olmo o mois possivel<br />

-- -<br />

zou o perigo a to1 ponto que, quando a mde,<br />

que era deusa, disse a ele, que desejava ardentemente<br />

matar Heitor, rnais ou menos assim:<br />

'Filho, se vingares a morte de teu arnigo<br />

Patroclo e matares Heitor, morreras tamb8m tu,<br />

porqus oo ds Heitor imediotomant~ seguird<br />

o teu destine', ao ouvir tais palavras ndo se<br />

preocupou com o perigo e a morte. Ao contrario,<br />

temendo muito mais viver como covarde e<br />

ndo vingar o arnigo, disse: 'Que eu morra imediatamente,<br />

logo qua tenha punido quem cometeu<br />

a culpa, em vez de permanecer vergonhosamente<br />

junto 21s naves cunms, s incjtil peso<br />

do terra'. E entdo, arnigo, pensas que ele tenha<br />

se preocupado com a morte e com o perigo?"<br />

Rssim 560 as coisas, ci<strong>da</strong>ddos atenienses,<br />

conforms a ver<strong>da</strong>de: no lugar em que alguBm<br />

colocar a si mesmo, cons~derando-o o malhor,<br />

ou em que tenha s~do colocado por quem detBm<br />

o comando, justamente ai penso que deva<br />

permanecer e enfrentar os perigos, sem Ievar<br />

em conta a rnorte nern qualquer outra coisa mais<br />

que a desonra.<br />

1, O lugar atribuido por Drus a Socraks:<br />

vhrar filosofando<br />

Eu, portanto, ci<strong>da</strong>ddos atenienses, teria<br />

realizado agdo terrivel se enquanto, de um lado,<br />

quando os chefes, que escolhestes para cornan-<br />

Portanto, c<strong>da</strong>ddos atenlensas, parece-me <strong>da</strong>r-me, me atribuiram urn posto em Potidbia,<br />

que nZIo h6 necess~<strong>da</strong>de de longa deFesa para em AnFipolis e em Delos, perrnaneci naquele<br />

convencer que EZU n60 tenho a culpa que me & posto que me atribuiram e corri perigo de mor-<br />

~mputa<strong>da</strong> no libelo de acusgdo de Meleto. Sdo te, de outro lado, ao contrario, quando o deus<br />

suF~c~entes estas colsas que d~sse Mas o quo me atribuiu o posto, ao menos como af~rmei e<br />

vos dlzra no ~nic~o, ou sejci, que contra mlm sur- acreditei, de viver FilosoFando e submetendo a<br />

g~u em mu~tos um grave 6d10, sa~ba~s bem que exams a mim mesrno e aos outros, por medo<br />

~sso 8 ver<strong>da</strong>de<br />

do morte ou de qualquer outra coisa, tivesse<br />

E o que me ~nfllge condenagdo, caso hap abandonado tal posto.<br />

condenag~o, ndo sdo nem Meleto nem Rn~to, Seria coisa de fato terrivel! E entdo corn<br />

a srm a cal6nra e a Inveja de mu~tos. E estas justa razdo ter-me-iam Ievado ao tribunal, pelo<br />

corsas rnflrg~ram condena

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!