12.05.2013 Views

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Capit~l0 qUart0 - S6crates e os SocrAticos men<br />

R conclus60 <strong>da</strong> flpologia de Socrates o significado <strong>da</strong> mor<br />

- ---- ---*---<br />

Depois do segundo votog8o e do dehn~t~vo condenagdo 2, more, Socrates faz breve ~ IScurso<br />

de desped~do, dlvidldo em dois rnomentos. o prime~ro, dirlgido aos que o condenaram, e<br />

o segundo, dirigido oos que, oo contrtr~o, voltoram a ssu favor.<br />

Ros qua o condenoram (erarn 360) Socrotes d~rigiu duos mensagens irnportontes.<br />

Ern pr~rnsiro Iugor, pas am confronto rnorte e moldode com espl&nd~do jogo de ~magens,<br />

rnuito toconte Ver<strong>da</strong>delrarnente d1fic11 nn8o Q hgir do morte, mas fugir <strong>da</strong> mal<strong>da</strong>de, porque a<br />

mol<strong>da</strong>ds corrs rnulto mo~s veloz ova o rnorts. ~ssus acusadorss. t80 hdbais s rdnidos. forom<br />

oting~dos exotomsnte pel0 rnolw'dde, qua Q o mais veloz, enquonto ale, Socrates, haco e Iento,<br />

FOI olcongodo pelo rnorte, qus Q a mais lanto<br />

Ern segundo Iugor, Foz urno predlg80 Ros ju2es qua o condenoram, corn a esperanga de<br />

libartor-ss poro ssrnpre de quem os Forgovo o prestar contas <strong>da</strong> proprm vi<strong>da</strong>, acontecerd exatornente<br />

o contrtrio. rnuitos ssrdo oqueles que no futuro for60 aqullo que ele fez no passado,<br />

e ser8o tonto rnois rigorosos quonto rnoisjovens<br />

Este C urn conceto de extraord~ndno alconce verltotlvo: "matando urn homem, nd0 se<br />

mata a 1d61a que ole crlou e p6s em ato, se aquela propna 1d61a & 1d61a dev~<strong>da</strong>. Corn efeto, sa<br />

tal 1d61a toca ver<strong>da</strong>des de fundo, ela se reforso justamente medlante a morte ~mposta a quem<br />

a sustentou"<br />

nos jui'zes que o obsolverom (worn 140) Sdcrotes d~rig~u ao 1nv6s algumas cons1derag6es<br />

gerois sobre o rnorte e seu s~gn~hcodo<br />

Sobre o ~rnortol~dode do olrno el@ n8o podio olndo ter prec~sas 1dQlas hlos6hcas, que<br />

impl~covorn descobsrtos rnetoflslcos olcongodos openas por Plat8o. 19 poslgdo de S6crates<br />

dev~o serjustornente oquelo oqu~ expresso no flpologla.<br />

Do ponto de visto roclono1 pode-se dizer qua o morte poder~a ser uma destas duas colsos<br />

ou urno sspCc~e de note sterno, ou sejo, como um ondor no na<strong>da</strong> absoluto, ou passogem<br />

poro outro vldo, urn ir poro outro Iugor, onde existem jui'zes ver<strong>da</strong>deiros e onde SG encontram<br />

todos os outros hornsns que morrerom, tornados /mortals, s onde ss vive urna vi<strong>da</strong> fel~z.<br />

Pols bern, am ornbos os cosos o morte rnostro-se um ganho no prirnsiro caso, desaparecendo<br />

todos os co~sos, desoporece tarnbQm todo sohmento, no sagundo coso, ao contrdr~o,<br />

posso-se poro urno v~do Fel~z Corn oquilo qus chornornos de E", Socrates certamente era<br />

propanso o crer no olQm, enquonto, do ponto de v~sto roc~onol, era convlcto de que o ver<strong>da</strong>de<br />

sobre sssos co~sos ero conheado openas pelo sobedoria de Deus e ndo pelo do homem. €as<br />

ult~mos polovros do Rpolog~a s6o smblerndt~cos "To<strong>da</strong>v~a, j6 chegou a hora de partlr: au para<br />

a morte, e vos, ao contr6r10, para a vl<strong>da</strong> Mas quem <strong>da</strong> nos val para aqudo qua 6 melhor, &<br />

obscuro para todos, exceto para deus"<br />

Urno Frose qus Socrotes pronuncio pouco ontes exprime sua conv~cgio de fundo, de rnodo<br />

ver<strong>da</strong>de~rornsnte srnblerndtico "[. ] para um homem bom nenhum ma1 pode acontecer, nem<br />

em v~<strong>da</strong> nem em morte. Rs colsas que Ihe cabem ndo sdo descura<strong>da</strong>s pelos deusas".<br />

0 Bern Q o verdodelro d1mens8o do obsoluto.<br />

1. Fugir <strong>da</strong> morte 6 mais Mcil que fugir E dl90 lsso ndo a todos V ~S, mas 00s<br />

<strong>da</strong> mal<strong>da</strong>de votaram a mmha morte.<br />

Por nBo querer esperar multo tempo, CI- colsa Talvezpensels,<br />

<strong>da</strong>dBos atenlensss, tere~s a 17-16 fama e a culpa eu tenha s~do pego<br />

por parte <strong>da</strong>queles que querem reprovar a CI- tos c<br />

<strong>da</strong>de por ter condenado d morte Socrates, ho- dera<br />

mem s6b1o Corn sfelto, dlrdo que sou s6b1o sa a f~m <strong>da</strong> escapar <strong>da</strong> cond<br />

mssmo qua ndo o seja, aqueles que de vos Mas ndo & de nenhum<br />

querem ca

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!