História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine
História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine
História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
1. A aima racional e suns Fun~8es essenciais pothnc~a Portanto, o asslm chamado lntelec<br />
qus pertance B aha (charno de ~ntalscto aq<br />
0 oto intelectivo Q ern certo sentido<br />
on61ogo oo oto perceptive sansivel. Corno o<br />
oto do psrcepgio sensi'vel Q ossirnilo~~o do<br />
Forrno sensivel, o oto do conhscirnsnto rociono1<br />
Q ossirnilog60 dos Formos inteligiveis.<br />
RlQrn disso, ossirn corno o conh~imento<br />
sansivel irnplica possogern do potbncia oo<br />
ato, o mesrno ocontece no conhscirnento rocionol.<br />
A intelig&ncio Q por si capaci<strong>da</strong>de ou<br />
pot&ncia de conhscirnento dos Forrnos puras<br />
inteligiveis; por suo vez, os Forrnos inteligiveis<br />
est6o contidos Grn pothcia nos sensfv~is<br />
e nos percepgbes sensiveis.<br />
Corno se reolizo o possogsrn dessos<br />
potenciolidodes poro o atuali<strong>da</strong>de do verdodeiro<br />
e proprio conhscirnento intelectivo?<br />
Aristoteles procurou resolver o problarno distinguindo<br />
urn intelecto potencial de urn intelecto<br />
atual, ou intelecto ogsnte, qus, corno o<br />
luz Foz ver ern oto os co~sos visiveis, nos Foz<br />
coptor em oto os inteligiveis.<br />
Est~ int~lecto atual Rristotdes nos diz<br />
expressornente qua @st6 "no olrno" (n6o<br />
pode, portonto, identificor-se com um intelecto<br />
ljnico divino tronscsndente). ProvQrn,<br />
todovio, no hornsm (ern codo hornern) "de<br />
Foro ': no ssntido de que n6o B matrial, mas<br />
sspiritual: 0 o divino em nos. E este justornente<br />
(n6o as outros duos Forrnos de olrno)<br />
Q irnortol.<br />
lo com que a aha pensa e apren<strong>da</strong>), ndo<br />
em ato nenhum dos sntes, antes de psns6-10s.<br />
Por lsso n6o & rozo6vel admrtrr qua sstaja mrsturado<br />
ao corpo, porque assumlrla <strong>da</strong><strong>da</strong> quall<strong>da</strong>ds,<br />
s serla fr~o ou quente, e tambQm tarla<br />
um orgdo como a Facul<strong>da</strong>de sens~tlva, snquanto<br />
ndo tsm nenhum Portanto, expr~mem-se bam<br />
aqueles que af~rmam que a alma 6 o lugar <strong>da</strong>s<br />
Formas, embora rsso ndo sap a alma ~ntslra.<br />
mas a ~ntelect~va, s ela ndo Q am ato, mas sm<br />
pot&nc~a as formas Que depo~s a ~mpasslbl-<br />
I~<strong>da</strong>de do facul<strong>da</strong>de sensltlva e a do facul<strong>da</strong>de<br />
lntelsctlva ndo sejam a mesma torna-se avl<strong>da</strong>nte,<br />
caso cons~<strong>da</strong>remos os orgdos sansoras e o<br />
senso Com efelto, o senso ndo estd em grau<br />
de perceber depo~s <strong>da</strong> agdo cle urn sensival<br />
demaslado Intenso, por exsmplo, ndo pode<br />
ouvlr o som depo~s de ter parceb~do sons <strong>da</strong>masrado<br />
fortes, nem pode ver ou odorar dspols<br />
de ter perceb~do cores ou odoras demas~ado<br />
~ntensos Ao contrClr~o, o ~ntslscto, quando<br />
pensou a190 multo rntelrgivel, ndo 6 manos,<br />
mas, talvez, mais capaz de pensar os ~ntel~~ivsls<br />
~nfer~ores, urna vez que a focul<strong>da</strong><strong>da</strong> sanstlva<br />
ndo & ~ndspendenta do corpo, enquanto o<br />
lntelecto & separado Quando depo~s o lntslecto<br />
se tornou co<strong>da</strong> um de seus objetos, no<br />
sent~do em que se d~z "db~o" qusm o Q em ato<br />
(e lsso acontece quando pode exercer por SI o<br />
propno conhec~mento) , tambbm entdo esta am<br />
certo rnodo em pot&ncra, mas n8o como antas<br />
de ter aprend~do ou encontrado, s antdo pode<br />
pensar a 51 mesmo<br />
Uma vez que sdo dlversas a grandeza a a<br />
Em relagdo d parts <strong>da</strong> alma com que ela ess&nc~a do grandeza, corno a 6gua e a ass&nconhece<br />
s pensa (seja esta parts separClvel, cla <strong>da</strong> Clgua (e ~sso vale para multos outros caseja<br />
ndo separClvel segundo a grandeza, mas sos, embora ndo para todos, uma vez que em<br />
apenas logicnmente) , devemos procurar qua1 alguns elas se rdsntlhcam), o sujerto julga a<br />
seja sua caracterist~ca especifica e de que modo ess&ncla <strong>da</strong> corns s a carne ou com algo <strong>da</strong><br />
o pensamento se produz. Ora, se o pensar 6 d~verso ou com 0190 que se encontro om urna<br />
anhlogo ao perceber, consistir6 em um sofrer a condrgBo drversa Com eFerto, a corna ndo sxlsagdo<br />
do inteligivel ou em alguma outra coisa te sem a mat&r~a, mas, como o nanz achatado,<br />
semelhante. Esta parte <strong>da</strong> alma deve, portan- & detarm~na<strong>da</strong> forma em detsrmrna<strong>da</strong> mat6r1a<br />
to, ser impassivel, mas receptiva <strong>da</strong> Forma, e Portanto, corn a Facul<strong>da</strong>de senslt~va o sujelto<br />
deve estar em pot&ncia tal qua1 6 a forma, mas d~st~ngue o quente, o frlo e as outras quah<strong>da</strong>ndo<br />
id&ntica a ela; na mesma relagdo em que a<br />
facul<strong>da</strong>de sensitiva se encontra em relagdo aos<br />
objetos sensiveis, o intelecto se encontra em<br />
des <strong>da</strong>s quals a carne constltul <strong>da</strong><strong>da</strong> proporgdo,<br />
e com outra Facul<strong>da</strong>de - ou separa<strong>da</strong><br />
<strong>da</strong>qusla ou em relagdo com ela B mansrra como<br />
ralagdo aos inteligiveis.<br />
E necesst~rio, portanto, uma vez que o ina<br />
lmha lnterromp~<strong>da</strong> esth para SI mesma, quando<br />
6 estend~<strong>da</strong> - d~stlngue a ess&nc~a <strong>da</strong> cartelecto<br />
pensa to<strong>da</strong>s as coisas, que seja ndo ne AI&m d~sso, no caso dos antes obt~dos par<br />
misturado, corno diz AnaxClgoras, e isso para abstragdo, a forma reta & an61oga b forma chaqua<br />
domine, ou seja, para que conhega (a to (porque & un~<strong>da</strong>de no continuo), anquanto<br />
intrusdo, com efeito, de a190 de estranho o sua ess&nc~a, se a ess&ncla <strong>da</strong> rata & dlvarsa<br />
obstaculiza e interfere nele). Por conseguinte, <strong>da</strong> reta, Q 0190 de dlferente e poderla sar a<br />
sua natureza ndo & mais que esta: de estar em diode 0 suje~to por lsso d~st~ngus tal sss&ncra