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História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

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Quarta parte - PIat~lo<br />

acr6scrmo ou a divrsdo seja a causa que faz o<br />

uno tornar-se dors? E ndo gritanas em voz alto<br />

que ndo sabes como possa de outro modo gerar-se<br />

alguma corsa, a n6o sar particrpando<br />

<strong>da</strong>quela ess6nc1a que i: proprra <strong>da</strong>quela realr<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> qua1 ela partrcrpa, e qua, no caso em<br />

qusstdo, ndo tens outra causa para explrcar o<br />

nascrmento do do~s a n6o ser esta, rsto 6, a<br />

partrcrpagdo na dualr<strong>da</strong>de, e, alCm drsso, que<br />

dtzvem partrcrpar <strong>da</strong>ta dual~<strong>da</strong>de as corsas que<br />

quer@m se tornar duas, como do unr<strong>da</strong>de o que<br />

quer ser uno, s sau<strong>da</strong>rias e man<strong>da</strong>rras passear<br />

estas dwlsdes, estes acr&scimos e to<strong>da</strong>s as<br />

outras angenhosas rdbras, derxando que as<br />

usem nas suas respostas aquelss que s6o mars<br />

s6b1os do que tu, enquanto tu, como se drz,<br />

tamando tua sombra e tua rnexpsrr&ncra, respon<strong>da</strong>rras<br />

do modo que for drto, aporando-te<br />

na hrmeza deste postulado?<br />

Se, depors, olgu&m qursesse permanecer<br />

no mesmo postulado, tu o derxarras falar e ndo<br />

Ihs responderras at& que tu n6o trvesses consi<strong>da</strong>rado<br />

to<strong>da</strong>s as consequ&ncras qua dele derivam,<br />

para ver se elas concor<strong>da</strong>m ou nao entre<br />

51; GS quando, depors, trvesses de consrderar o<br />

mssmo postulado, deverias <strong>da</strong>r razdo <strong>da</strong>le proce<strong>da</strong>ndo<br />

do mama manerra, rsto &, colocando<br />

um postulado ulterror, aquela que te parqa o<br />

melhor entre os que s60 mais elevados, pouco<br />

a pouco, at& que chegasses ao satisfatorio. E<br />

ndo fords confusdo, como Fazem aqueles que<br />

<strong>da</strong> to<strong>da</strong>s as coisas discutem o pro s o contra, e<br />

que pdem em discussdo, ao mesmo tempo, o<br />

principio e as consequ&ncias que dele derivam,<br />

caso queiras descobrir 0190 de ver<strong>da</strong>deiro! Com<br />

efeito, deste ver<strong>da</strong>deiro ales ndo falam e ndo<br />

se afonam, porqus eles, com sua sobedoria,<br />

smbora misturando junto to<strong>da</strong>s as coisas, sdo<br />

igualmente capazes de agra<strong>da</strong>r a si proprios.<br />

Tu, porhm, caso sejas um filosofo, fords, creio,<br />

aquilo que digo".<br />

"Ver<strong>da</strong>deiramente", disssram juntos Simias<br />

e Cebes.<br />

EQU&RRTES - E tinham justamente razdo,<br />

por Zeus, FQdon! De fato, parece-me que ele<br />

tenha exposto a eles estas coisas de modo tdo<br />

maravilhoso, que, tambhm a quem tivssse<br />

apenas uma migalha de intelig&ncia, estariam<br />

claras.<br />

RDON - Certamente, Equdcrates! Esta foi<br />

tamb&m a impressdo de todos os que estavam<br />

presentes.<br />

kl 0 v&tice do mundo inteligivel: a ldiio do Bern<br />

EQU&RATES - E 6 tambbm a nossa impressdo,<br />

embora ndo estiv&ssemos presentes e<br />

apenas agora estamos ouvindo estas coisas.<br />

PlatBo. Fhdon.<br />

Nmos oomo umo possogem em qus PlatOo, aprsssntando suo 'sagundo novsgogio",<br />

Fola ds sou lmpocto com a doutrino ds Rnoxdgoros s do dssilusOo qus sa saguiu, pols<br />

Anoxdgoras introduzio a intslig&ncio cosmico, mos ndo a Irgava com o Oem, ou ssjo, com o<br />

mundo dos volorss, psrmanacsndo sncolhodo no "noturolismo". 0 ponto ssssnciol a olcongor<br />

cons~stia portonto sm adquirir o conhecimanto do Bsm s ds tudo o que doidsnvo. E o Iddlo do<br />

Bsm, no sistsmo plat6nic0, 0 justamsnts o princlpio supremo do quo1 dspendsm s dsrivom<br />

to<strong>da</strong>s as outras iddios, s portonto oquilo ds qus tudo dspsnds em ssntido globol.<br />

Sobrs ssto tsrndtica Plotdo folou sxprsssaments por sscrito sobrstudo no Repljbl rca, mssmo<br />

se os coisas "de moior volor" sobrs ssts ponto (ou ssp, o tratogdo sistsmdtico dos fundomsntos<br />

suprsmos) as rsssrvou 2r oroli<strong>da</strong>ds Ssus cursos dsntro do Rcadsmlo sa chomovom justoments<br />

R respeito do Bsm. Naturolmants, no Repljblrca ds olgum modo sls dsvio indicor sm qus<br />

cons~stio o Bsm, <strong>da</strong>do qus sxotaments sobrs sls construi'o por intsiro o sau Estado idsol<br />

perfslto. Mos, oo fozsr isto, als sa otsvs oo qus Ihs ~mpunho suo convicgio ds qus o sscrito<br />

ndo dsvs contsr a totoli<strong>da</strong>ds dos convicgOss do hlosofo, porqus nio d o justo "mslo" ds<br />

comun~cagdo dos vsrdodss cjltimos E oqul Plotio vsrdodsiromants mon~fsstou sm plsnituds<br />

suo gsniolidods ds ortisto s ds sscritor: oo invds d~ 'pogor o conto", ou ssjo, oo invds ds<br />

ofsrscsr o "cap~tal", opremntou oo I~ltor (conforms sxprsssomsntG d~z) os 'juros" do copital, s<br />

em justo proporgdo. Em outras polovros, oo invds ds oprssantor o 'poi'', oprssentou o 'filho",<br />

oo invds ds oprsssntar os concsitos de fundo, oprssentou belissrmas imagens deles, particularments<br />

o bslljsimo imagam do Sol, qua ss tornou ctlebrs<br />

Rntss ds aprssantor o imogsm do Sol, Plat60 solisnto como Q nacsssdrio, poro sxplicar o<br />

justrga s as v~rtudss om gsrol s todo formo ds volor, olcongar o fun<strong>da</strong>manto cjltimo 0 suprsmo

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