12.05.2013 Views

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ns tr& hipostases:<br />

Uno, Cspr'rito (Nous) e Rlmo<br />

0 pr~nc@o do quo1 der~vom todos os<br />

coisos d o Uno E o Uno produz todos os coisos<br />

pelo suo superabunddnc~o E o superobunddncio<br />

C o suo ~nf~n~ta potbncla 0 Ser C<br />

o primeiro produto do Uno, e o Ser olhondo<br />

o si proprio torno-ss Intelig$ncio (Nous, Esphto)<br />

Do Nous procede, ulter~ormsnte, o<br />

Rlmo que, por suo vez, produz a Noturezo<br />

em sum vdrios Formos<br />

0 Uno & to<strong>da</strong>s as coisas e ndo & nenhu-<br />

ma delas: com efeito, o principio de to<strong>da</strong>s as<br />

coisas ndo Q to<strong>da</strong>s as coisas, mas to<strong>da</strong>s dele<br />

derivam, uma vez que <strong>da</strong>quele modo a ele<br />

retornam; ou melhor, nele ndo estdo, mas es-<br />

tardo.<br />

Porhm, como podem derivar do Uno, se<br />

ele 6 simples e ndo mostra em si nenhuma<br />

multiplici<strong>da</strong>de e distin~do?<br />

Uma vez que nenhuma coisa estava neb,<br />

por isso to<strong>da</strong>s dele derivam: para que o ser<br />

exista. B necessdrio que o Uno ndo seja o ser,<br />

mas o gerador do ser. 0 ser & como que seu<br />

primogbnito. 0 Uno, com efeito, & perfeito, en-<br />

quanto ndo procura na<strong>da</strong>, ndo possui na<strong>da</strong>,<br />

ndo tem necessi<strong>da</strong>de de na<strong>da</strong>, e, por isso, su-<br />

perabun<strong>da</strong> e sua superabunddncia produziu<br />

outra coisa. 0 gerado se volta para si proprio e<br />

de tal modo olha para si proprio: e isto 6 o<br />

Nous. Seu estar sm rela(do com o Uno gera o<br />

ser, o olhar para si proprio gera o Nous (o Espi-<br />

rito). E, uma vez que se detQm para se contem-<br />

plar, torna-sa ao mesmo tempo espirlto e ser.<br />

E, uma vez qua & Imagem do Uno, ele produz<br />

uma coisa semelhante a si, explicando sua rica<br />

potencia; a coisa gera<strong>da</strong> 6 imagem dele, as-<br />

sim como o Espirito & imagem de quem Ihe &<br />

superior e o gerou. Este ato que procede do<br />

ser & a Rlma; o Espirito permanece imovel ao<br />

gerd-la, assim como permanece imovel o Uno<br />

ao gerar o Espirito.<br />

R alma, porbm, ndo gera permanecendo<br />

imovel: ela se move para produzir uma imagem<br />

de si. Olhando para o ser do qua1 deriva, ela<br />

permanece fecun<strong>da</strong><strong>da</strong> e, procedendo com um<br />

movimento diverso em sentido oposto, gera<br />

Capitulo de'cimo sexto - PIotino e o jVeopIatonismo<br />

uma imagem de si, a ssnsaq30, e a natureza<br />

que estd nas plantas. To<strong>da</strong>via, na<strong>da</strong> est6 se-<br />

parado e cortado <strong>da</strong>quilo que o precede; por<br />

isso, parece que a alma se esten<strong>da</strong> 0th as plan-<br />

tas; e de certo modo ela ai se estende, pois a<br />

potbncia negativa Ihe pertence; porBm ndo se<br />

estende lnteira, mas vem a encontrar-se nos<br />

plantas enquanto que, descendo assim para<br />

o baixo, produz no seu process0 e por bene-<br />

volbncia para com as coisas lnferiores outra<br />

existbncia. Mas ela deixa que sua park su-<br />

perior, que estd em contato com o Espirito e<br />

que & o seu sspirito, permaneso imovel em si<br />

mesma.<br />

Plotino, EnQo<strong>da</strong>s, V, 2, 1 .<br />

0 Uno e a process60<br />

<strong>da</strong>s outras hipostases<br />

e de to<strong>da</strong>s as outras reali<strong>da</strong>des<br />

a partir do Uno<br />

- - -- -----<br />

Pore dor umo exp11cogo"o olusivo em<br />

sentido metofisico do processdo dos hipostosas<br />

e de todos os outros reolidodes<br />

o portir do Uno, Plotino se volw de olgumos<br />

imogsns qua se tornorom muito fomosos<br />

A imagem certomante mois fomoso Q a<br />

do luz e do derivogio dos realidodes o parhr<br />

do Uno como luz a partlr do Iuz 0 Uno d<br />

como que o Fonte do luz, qua lrrodlo luz no<br />

forrno de ci'rculos sucessivos 0 pr~mairo circulo<br />

de Iuz d o Nous, ou sejo, o sagundo<br />

hipostosa, o outro circulo d o do Hlmo 0 circulo<br />

que vem depo~s morco o extinguir-sa do<br />

luz e C o do motdrio<br />

Exists certamente um centro e ao redor<br />

dele urn circulo que dele emona irradiando, e<br />

em torno deste outro circulo: luz a partir cla luz.<br />

RI&m destes, o novo circulo ndo Q mais circulo<br />

de Iuz porque ndo tem luz propria, a por isso<br />

tem necessi<strong>da</strong>de de luz alheia: &la B mais como<br />

uma ro<strong>da</strong>, ou melhor, como esfera que do ter-<br />

ceiro lugar rscebs - uma vez qua Ihe 6 conti-<br />

gua - to<strong>da</strong> a luz que dele emana.<br />

A grande luz, irradiando, permanece im6-<br />

vel e o esplendor que dela emana se difunde<br />

conforma a razdo, mas as outras luzes irradiam<br />

ao mesmo tempo e em parts estdo firmes, em<br />

parte sdo atrai<strong>da</strong>s pelo esplendor <strong>da</strong>quilo que<br />

& iluminado.<br />

Plotino, EnQados, IV, 3, 17.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!