História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine
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Sexta parte - As escolas filosbficc~s <strong>da</strong> era helenistica<br />
Tamb&m Filon de Atenas, tornando-se seu<br />
segu~dor, drzra que Prrro costumava lembrar-se<br />
sobretudo de Demc~crrto e depots tambQm de<br />
Homero, admrrando-os e frequentemente repet~ndo:<br />
como o est~rpe <strong>da</strong>s Folhas, to1 a dos homens. '<br />
s que costumava comparar os homens 6s abe-<br />
Ihas. 6s moscas, aos passaros, crtava tambQm<br />
estes versos:<br />
vomos, omlgo, morre tombdm tu; por que tc! la-<br />
mentos assim?<br />
morreu tombdm Pcitroclo, que ero muto melhor<br />
que<br />
e todos aqueles que se referem 6 tnstabrlr<strong>da</strong>-<br />
de, b vacui<strong>da</strong>de e 6 puertlr<strong>da</strong>de dos homens.<br />
Pirro, test. 19-20.<br />
4. As condi~iles para ser feiiz<br />
tabrlt<strong>da</strong>de, rndrscrrmrna<strong>da</strong>s, por rsso nem as<br />
nossas sensa@es nem as nossas oprnides 560<br />
ver<strong>da</strong>derras ou falsas. NBo se deve, portanto,<br />
crer nelas, mas estar sam oprnides, sem ~ncltna~des,<br />
sem sobressaltos, drzendo sobre co<strong>da</strong><br />
corm "& nao mais que nBo B", ou "6 e nBo &",<br />
ou "nsm 6, nsm n60 6". Ros qua se encontraram<br />
nessa disposrq50, Timon diz qua <strong>da</strong>rivar6<br />
sm primerro lugar a afasta, depois a rmperturbabrlr<strong>da</strong>de.<br />
Prrro, test. 53.<br />
5. A vi<strong>da</strong> na dimenslio <strong>da</strong> rsrrerni<strong>da</strong>ds<br />
e <strong>da</strong> quietude<br />
Teve na ver<strong>da</strong>de muttos 6mulos no n6o<br />
preocupar-se com na<strong>da</strong>; por rsso tambQm Timon<br />
dele drz o segutnte no Piton s nos Sdos:<br />
Isto, Prrro, meu cora@o desqa ouvrr,<br />
como entBo, homem que arn<strong>da</strong> 65,<br />
vrves serenamente em quietude,<br />
sempre sern pensamentos a imtjval nas identi-<br />
cas condrQ3as,<br />
sern prestar aten@o aos redemornhos de uma<br />
sabedorra Irsonjerra<br />
e, sozrnho, aos homens serves de gura como o<br />
dsus<br />
que vrajando sobre to<strong>da</strong> a terra volta atras seu<br />
curso,<br />
mostrando o circulo inflamado do bem tornea<strong>da</strong><br />
esfera.<br />
Contro os quc! sc!guGm hrro, chomodos cdtlcos<br />
ou 'Bfdt~cos': que ohrmam que nodo 6<br />
apresnsivd.<br />
Antes <strong>da</strong> tudo B nscessdrro rn<strong>da</strong>gar sobra<br />
nosso conhecrmento; com efeito, se por<br />
nntureza na<strong>da</strong> conhecemos, 6 supBrfluo rndngar<br />
sobre o resto TambBm entrs os antrgos<br />
houva alguns que ahrmaram rsso, aos quals<br />
replrcou Arrstoteles Partrcular forgo em d~zer isso<br />
teva tambbm Prrro de illdo, que porhm nBo<br />
derxou na<strong>da</strong> escrrto; mas seu drscipulo Timon<br />
afrrma que aquela que quer ser feltz deve con- Isto, Prrro, meu cot-as60 deseja ouvrr,<br />
sr<strong>da</strong>rar estas tra~ corsas: em prrmerro Iugar, como entBo, homem quo orn<strong>da</strong> Qs,<br />
como as coms sbo por natureza; em segundo<br />
vives serenamente em quietude,<br />
lugar, qua1 deve ser nossa drsposrc;bo para com sozrnho aos homem sewrndo do gura como um<br />
elas; por hm, o qus nos v~rd drsso, comportan-<br />
deus.<br />
do-nos assrm. EIe diz que Prrro mostra qus as Vamos, direr eu, como a mim parece ser,<br />
cotsas sbo rgualmsnta sem dtferenps, sem es- uma palavra de ver<strong>da</strong>de, tendo um reto cdnon,<br />
qua sempre & a natureza do d~vino e do bern,<br />
'Hornaro, iliodo. VI, v 146<br />
dos quais derrva ao homsm a vr<strong>da</strong> mais ~gual.<br />
PHomaro. Iliado. XXl w 1 06- 1 07<br />
Pm, test 61 A, 61 8, iSe.