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História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

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de natureza aka e nobre, perturbados pela <strong>da</strong>sigual<strong>da</strong>de<br />

qua percebiam nas coisas, e ndo sabendo<br />

a quals delas dever~am de prefer&nc~a<br />

<strong>da</strong>r seu consent~mento, puseram-se a procurar<br />

em que conslstirla a vsr<strong>da</strong>de e a fals~<strong>da</strong>ds nas<br />

colsas, a f~m de alcanpr, medlante tal dsclsbo,<br />

a ~mperturbabil~<strong>da</strong>de Rl&m d~sso, o prlncipio<br />

fun<strong>da</strong>mental do Cetic~smo 8, sobretudo. ~sto: a<br />

to<strong>da</strong> razdo se opde uma razdo de igual valor.<br />

Com ISSO, de fato, cremos conseguir ndo estabelecer<br />

nenhum dogma.<br />

5. % o Cetico dogmatiza<br />

Dmmos que o CBtico nd0 dogmatiza, mas<br />

no sentdo em quo alguns tornam esta palavra,<br />

para os quais, comumente, & dogma concor<strong>da</strong>r<br />

com uma colsa qualquer, uma vez que o C6t1co<br />

assante bs ~mpressdss que se seguern nscessarlamente<br />

as representagdes sscssive~s. nss~m,<br />

por exemplo, sentindo calor ou fno, n8o dlria<br />

"cre~o que ndo estou sentindo calor ou frio"; mas<br />

digamos qus n6o dogmatlza no s~gnihcado qua<br />

outros ddo b palavra dogma, lsto 6, concor<strong>da</strong>r<br />

as que s80 obscuras e qua<br />

e. pesqulsa por parte <strong>da</strong>s<br />

ndo concor<strong>da</strong> com na<strong>da</strong><br />

curas, as exprss-<br />

mars", ou entdo,<br />

o "to<strong>da</strong>s as coisas<br />

a folsi<strong>da</strong>de ds todo<br />

de SI rnesma (diga-<br />

"na<strong>da</strong> & ver<strong>da</strong>dei-<br />

afirmando categoricamenta na<strong>da</strong> a respeito <strong>da</strong>s<br />

coisas que estdo fora dele.<br />

6. Se o Citico tem urna sdta<br />

Rnalogamsnte nos nos comportamos ao<br />

respondsr d pergunta se o Cbtico tem uma sei-<br />

ta. Se, com efeito, por ssita entenderrnos uma<br />

propensdo a muitos dogmas, qus t&m entre si<br />

e cam os FenBmenos certa coer&ncia, e por dog-<br />

ma entendermos o assentimento a uma coisa<br />

obscura, afirmamos que o Cbtico n8o tam uma<br />

ssita.<br />

7. Criterio do Ceticismo<br />

Que prestemos f& nos fenBmenos 6 claro<br />

por tudo o que dizemos a respeito do critbrio<br />

do direcionamento c&tico. "Crithrio" se diz de<br />

dois modos: o que cr& na exist&ncia ou ine-<br />

xisthcia ds uma coisa [. . .] e o que se rsfere b<br />

conduta, razdo pela qual, referindo-nos a ele,<br />

durante nossa vi<strong>da</strong> fazemos algumas coisas e<br />

outras ndo. Disso falaremos agora. Dizemos,<br />

portanto, que o crithrio do direcionamento &ti-<br />

co h o FenBmeno, isto &, a representa

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