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História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

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SBtima parte - 0 s 6ltimos desenvolvimentos <strong>da</strong> filosofia pa+ anfiga<br />

o NO&, lntoli~&ncia ou Espirito<br />

0 Nous, ou Espirito ou Intelig&ncio, procede<br />

do Uno do squinte modo. Rquilo que<br />

procede do Uno 6 por si indsterminodo, a sa<br />

determino voltondo-se poro o Uno a pensando<br />

o Uno, ou melhor. o si mesmo faundodo<br />

pelo Uno. Nasce ossim o rnljltiplo intel~givel,<br />

ou sejo, o mundo dos IdQios. 0 mundo plot6<br />

nico <strong>da</strong>s Iddias torna-se de to1 modo port@ integrante<br />

do segundo hpostose, como objeto<br />

do suprema Intelig&ncia no sua totolidode.<br />

Por conseguinte, ss o Uno Q a pot&ncio<br />

de todos as coisos, ou sqo, o princ@io do quo1<br />

derivom todos os coisos, o Espirito ou Intel/g&ncio<br />

supremo Q todos as coisos, ou sejo, a<br />

totolidode dos entes inteligivsis, objeto de pensomento<br />

do supremo Intelig&ncio. logo, podemos<br />

dizer qua a ssgundo hipdstass, pro<br />

Plotino, Q o totolidode do ser em todos os suos<br />

multplos orticulog&s inteligiveis e o pnsommto<br />

no suo globlidode, que pnsondo o si marno<br />

faundodo pel0 Uno, penso a totolidode<br />

dos enta inteligiveis<br />

0 ato de nensar n6o & o nrimeiro nem na<br />

ordem ontolog~ca nern em dlgn~<strong>da</strong>de, mas tem<br />

o ssgundo lugar e se produz porque o Bern o<br />

faz sx~stlr e, urna vez gerado, o atral para SI e<br />

asslm o pansamento 6 movdo e v& Pensar quer<br />

drzsr mover-ss para o Rem e desej6-lo 0 desejo<br />

gera o pensamento e ao mesmo tempo o<br />

faz exlst~r, o desejo de ver gera a v1s6o Portanto,<br />

o propno Bern n6o deve pensar na<strong>da</strong>,<br />

uma vez que n8o h6 outra com que seja o seu<br />

bsrn E tamb&m o pensarnento de SI mesmo n60<br />

e%te a ndo ssr em um ser d~ferents do Bem e<br />

sste ser psnsa porque & semelhante ao Bern e<br />

tsrn urn0 magem do Bern, porque o Rem se<br />

tornou o objsto de seu desejo e porque represanta<br />

para SI o Bem E se acontece sempre asslm,<br />

sempre ele psnsa Pensando o Bem ele<br />

psnsa a st mesrno por ac~dente, olhando o Bem<br />

sle pensa a st rnesmo no seu ato ele se penso,<br />

pols todo ato & d~ng~do para o Bern<br />

Plot~no En6odos. V 6, 5<br />

A tsrcsira hip6skaso: a Alma<br />

Rsam como do Uno dsrlvo o Espir~to<br />

---+<br />

pdcis de motdrio inteligivel, que ss torno<br />

Rlmo voltondo-se poro o Espirito e conternplando-o.<br />

Econtemplondo o Espirito que, por<br />

suo vez, contemplo o Uno, ou sejo, o Bam, o<br />

Rlmo contemplo tombdm elo o Uno ou Rsm.<br />

Como o Espir~to Q o imagem do Uno, tombQm<br />

a Rlma, onalogomente, Q a imagem do<br />

Espirito.<br />

--<br />

Passemos agora a falar <strong>da</strong> alma e a dizer<br />

omo sua contempla

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