História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine
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Segun<strong>da</strong> parte - fw<strong>da</strong>c6o do pensamento filos6fico<br />
e as feras e os passaros, s os perms que vlvem na Clgua,<br />
e tamb&m os numes longevos de excelsa posl~do<br />
Portanto, ndo prevalqa em tau Bnrmo o engano, que de outra orlgem<br />
seja a fonte dos corpos mortals, qua agora sdo manrfestos s se produzem ao rnfrn~to<br />
Emp6docl~s. Sobm o naturezo. fr 21 e 23 DIGIS-Kronz = fr 21 Gallavott~<br />
Governam por turno enquanto o crclo se dessnvolve,<br />
e uns nos outros termlnam e. crescem segundo o turno que lhes cabe<br />
Porque apsnas estes exlstem, s transcorrendo uns nos outros<br />
tornom-se os homens e as sst~rpes ds vClrras feras,<br />
hs vezes pela concord~a concorrendo em irn~co cosmo,<br />
e bs vezes depors ca<strong>da</strong> um por sua conta arrastado pelo desafro do rancor,<br />
at& qua, concentrando-se o cosmo, o todo ljnrco <strong>da</strong>i se manrfeste<br />
Dessa modo, enquanto o uno aprsndsu a gerar-se a part~r de multos,<br />
s dspo~s resultam de novo multos quando o uno se desfaz,<br />
por ~sso estdo em devrr e ndo b estavel sua sterna vr<strong>da</strong>,<br />
e enquanto estes jamals tsrmlnam, mu<strong>da</strong>ndo cont~nuamsnte,<br />
por isso aternamente sdo estes seres rnamovive~s, dentro do c~clo<br />
Emp6docl~s. Sobre o naturezo, fr 26 D~els-Kranz = fr 22 Gnllavott~<br />
3.0 "amor" ou "concordian' e a "discordia" ou "odio" como principios cosmicos<br />
[...I Rss~m jamals termrnam estes elementos que se permutam cont~nuarnente,<br />
bs vezes concorrendo todos no uno pela concordra,<br />
6s vezes depors palo desafro do odro co<strong>da</strong> um por vlas d~ferentes transportado<br />
E, enquanto resultam <strong>da</strong> novo multos, quando o uno ss dssfaz,<br />
por lsso estdo em dev~r, e ndo & est6vel sua sterna v~<strong>da</strong>,<br />
e, enquanto jamas term~nam, transformando-se cont~nuamente,<br />
por lsso aternamente sdo estes sera rnamovivels, dentro do clclo<br />
Rgora ouve &as palavras, porque a doutrrna ts Increments o Bn~mo<br />
Como j6 anuncra antes, def~nrndo os l~mltes do meu drscurso,<br />
apressntare~ o duplo argumento, porque uma vez o uno se acresce a partlr de mas elsrnsntos<br />
de Forma a enstir sozlnho, outra vez depo~s se desfaz,<br />
de mod0 qua murtos exrstem a part~r do uno.<br />
o fogo, a dgua, a terra e o or, o doce 6p1ce.<br />
e o odio <strong>da</strong>noso, b parte, proporc~onal a to<strong>da</strong> massa deles,<br />
e a conc&dlo, aqu~valente a eles em to<strong>da</strong> a altura e largura<br />
Mas a conc6rdla, olha-a com a mente; ndo frquss estupefato com os olhos<br />
TambQm em membros mortals sa af~rma que ela se gere,<br />
e ~5 asslm qua as pessoas nutrsm pensamsntos afetuosos, e realrzam a@es amorosas,<br />
chamando-a com os nomes de Rlegrra e de Afrod~ts, mas nenhurn dos homens mortals<br />
apr~ndeu que redemornha com tanta massa dos elementos<br />
Ouve bem, contudo, a sequ&nc~a n60 enganosa de meu d~scurso.<br />
Estes fatores todos se equrvalem, e t&m rgual ~<strong>da</strong>de,<br />
mas co<strong>da</strong> um possu~ a propria pos~sdo, co<strong>da</strong> um tem indole propr~a,<br />
e alterna<strong>da</strong>ments coman<strong>da</strong>m durante o tempo que transcorre<br />
RlQm <strong>da</strong>tes, depo~s, na<strong>da</strong> se acrascenta, e na<strong>da</strong> tarnbbm tsrm~na.<br />
Com efe~to, se perecessem na sucess6o do tempo, j6 ndo mas exlstlrlam<br />
Ou isto que & o todo serra aumentado:<br />
mas com qua1 colsa, qua tambhm vanha de algum lugar?<br />
No todo n6o h6 lugar que esteja vazro de ode, portanto, alguma corso pode sobrew?<br />
Nem h6 na<strong>da</strong> de vazro quando subsrste o uno, nem na<strong>da</strong> de sobejo<br />
E entdo, como pode algo tambhm vlr a faltar,<br />
quando alQm ds tudo lsso na<strong>da</strong> fo~ abandonado?<br />
Por outro lado, exlstem apenas estes elementos, e uns transcorrendo atravhs dos outros<br />
se apressntam sucassrvamente em corpos d~versos, mas, sempre Iguals a si mesmos,<br />
pczrmanecem perpetuamente.<br />
Emp6docles. Sobre o notureza, fr 17, 13 e 14 D~els-Kranz = fr 4 Gallavott~