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História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

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decidi<strong>da</strong>mente dogmzitico, o segundo um<br />

Ecletismo precavido e modera<strong>da</strong>mente<br />

ceticizante. Sem dGvi<strong>da</strong>, do ponto de vista<br />

filosofico, Cicero est4 abaixo de um e de<br />

outro, nHo apresentando nenhuma novi<strong>da</strong>-<br />

de que seja comparivel as formulaqdes do<br />

probabilismo positivo do primeiro ou i sa-<br />

gaz critica anticitica do segundo.<br />

Se estamos nos ocupando de Cicero no<br />

imbito <strong>da</strong> hist6ria <strong>da</strong> filosofia, C mais por<br />

motivos culturais que teoriticos. Em primei-<br />

ro lugar, Cicero oferece, em certo sentido,<br />

o mais belo paradigma <strong>da</strong> mais pobre filo-<br />

sofia, que mendiga em ca<strong>da</strong> Escola miga-<br />

lhas de ver<strong>da</strong>de. Em segundo lugar, Cicero<br />

C de longe a mais eficaz, a mais vasta e a<br />

mais significativa ponte atravts <strong>da</strong> qua1 a<br />

CarnCades<br />

Probabilismo negativo.<br />

"Tudo t incompreensivel",<br />

portanto:<br />

-ou se suspende<br />

o julgamento (= epoche')<br />

-ou t preciso ater-se ao<br />

que a n6s parece provhvel<br />

I<br />

/<br />

\<br />

1 Filon de Larissa I<br />

~<br />

1 Probabilisrno positivo.<br />

A ver<strong>da</strong>de existe,<br />

mas o homem nHo a conhece<br />

e, portanto,<br />

deve contentar-se<br />

com o provhvel<br />

filosofia grega se introduziu na area <strong>da</strong> cul-<br />

tura romana e, depois, em todo o Ocidente:<br />

e isso tambCm C mCrito nHo teoritico, mas<br />

de mediaqiio, de difusiio e de divulgaqHo cul-<br />

tural. 0 que nio impede que Cicero tenha<br />

intuiqdes felizes e at6 agu<strong>da</strong>s sobre proble-<br />

mas particulares, especialmente sobre as<br />

questdes morais (o De officiis e as Tuscula-<br />

nae siio, provavelmente, suas obras mais<br />

vitais), e ati mesmo anilises penetrantes.<br />

Trata-se, porCm, de intuiqdes e anilises que<br />

se colocam, por assim dizer, abaixo <strong>da</strong> filo-<br />

sofia; sobre os problemas que estio nas mon-<br />

tanhas ele tem pouco a dizer, como, de resto,<br />

pouco tiveram a dizer todos os representan-<br />

tes <strong>da</strong> filosofia romana.<br />

Arcesilau<br />

Jamais se verificam<br />

as condi~bes para a evidtnci:<br />

falta um crittrio<br />

absoluto de ver<strong>da</strong>de e,<br />

por isso, C preciso<br />

ater-se<br />

ao que C razohel<br />

Enesidemo<br />

Resolve o ser no aparecer,<br />

a substsncia nos acidentes,<br />

o que t esthvel no que<br />

mu<strong>da</strong> continuamente.<br />

I<br />

- -<br />

Sexto Empirico<br />

0 homem nlo conhece<br />

as coisas,<br />

, mas o que aparece <strong>da</strong>s coisas<br />

I (o fenbmeno)<br />

Tudo escorre<br />

e na<strong>da</strong> pode ser<br />

fixado no pensamento j<br />

!<br />

---- -

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