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História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

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No entanto, C claro que os atomistas<br />

procuraram superar a grande aporia elei-<br />

tica, buscando salvar ao mesmo tempo a<br />

"ver<strong>da</strong>de" e a "opiniiio", ou seja, os "fe-<br />

n6menosm. A ver<strong>da</strong>de C <strong>da</strong><strong>da</strong> pelos itomos,<br />

que se diversificam entre si somente pelas<br />

diferentes determinagdes geomitrico-me-<br />

chicas (figura, ordem e posiqiio), bem<br />

como do vazio; os virios fen6menos ulte-<br />

riores e suas diferenqas derivam do diferen-<br />

te encontro dos iitomos e do encontro pos-<br />

terior <strong>da</strong>s coisas por eles produzi<strong>da</strong>s com<br />

os nossp sentidos. Como escrevia Dem6-<br />

crito: "E opiniiio o frio e opiniiio o calor;<br />

ver<strong>da</strong>de os itomos e o vazio." Certamen-<br />

te, essa foi a mais engenhosa tentativa de jus-<br />

tificar a opiniiio (a doxa, como a chama-<br />

vam os gregos) que ocorreu no 2mbito dos<br />

Pr6-socriticos.<br />

0 movimento dos Atornos,<br />

a 92nese dos m~ndos e o mecanicismo<br />

E necessiirio, porCm, outro esclarecimento<br />

acerca do movimento. 0s estudos<br />

modernos mostraram que C precis0 distinguir<br />

tris formas de movimento no atomismo<br />

originiirio.<br />

a) 0 movimento primiginio dos itomos<br />

devia ser um movimento ca6tico. com<br />

Capitulo segundo - 0s "~aturalistas" oh fil6sofos <strong>da</strong> "physis"<br />

Rusto em bronze de arte helei<br />

qzie representa<br />

presumrvelmente Demcicrrto<br />

(Abdera, cerca de 460- 370 a<br />

o ftlrjsofo que desenvolveu<br />

de rnodo srstematzco<br />

e levou ao pleno sucesso<br />

a doutr~na atorntsta.<br />

poeira atmosfCrica que se vE nos raios de<br />

sol que se filtram atravCs <strong>da</strong> janela.<br />

b) Desse movimento deriva um movi-<br />

mento em vbrtice, que leva os itornos se-<br />

melhantes a se agregarem entre si e os diver-<br />

sos itomos a se disporem de modos diversos,<br />

gerando o mundo.<br />

C) Por fim, hi um movimento dos ito-<br />

mos que se libertam de to<strong>da</strong>s as coisas (que<br />

siio compostos atbmicos), formando os efl6-<br />

os volteios em to<strong>da</strong>s as direq6es <strong>da</strong>dos pela vios ( ui exemplo tipico k o dos perfumes).

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