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História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

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Segun<strong>da</strong> parte - fi fun<strong>da</strong>c$o do pensamento filosbfico<br />

Talss julgou que deus fosse a lntehg&nc~a<br />

do cosmo s qus tudo fosse dotado de alma e<br />

cheio de deuses, e qua uma pot&ncra dlvm<br />

sscorrssss atrav&s do elamsnto um~do e que<br />

Fosss motrlz dsla.<br />

A~CIO 17, 1 1 (= Talas, tax 23 D~als-Kranz)<br />

como principio<br />

Rnax~mandro, provavelmente d~sc@ulo<br />

de Toles, aprofundou o pensamento do mestre,<br />

cons~derondo que a agua fosse jtr olgo<br />

d~ dertvado, ou sqo, n6o pr/nc@lo, mas prlncpodo.<br />

0 prlnc@o deve ser ~n-determlno-<br />

do, I-l~mltado, m-hnlto. Dele tudo derlva, a<br />

ele tudo retorna e nele tudo con-slste. Este<br />

prlnc@/o, portonto, comc~de com o propr~o<br />

dlv~no.<br />

ELS, a proposlto, umo possagem <strong>da</strong> F i-<br />

SICQ de Rr~stoteles.<br />

Com razbo todos cons~deram o lnflnrto<br />

como prrncipro, pols nbo & possivel nem que<br />

ele sxrsta em vbo, nem que a ele convenha<br />

outra pot&ncra que a de, prlncip~o. Tudo, com<br />

efe~to, ou & um pr~ncip~o ou der~va de um pr~ncipro:<br />

mas do ~nfrnrto nbo h6 prrncip~o, porque<br />

nesse caso haver~a um I~mrte. E tambbm & n6ogerado<br />

e ~ncorruptivel, do mesmo modo que um<br />

prrncipro, pols o qua & gsrado tsm nacessarramente<br />

tambhm um f~m, e to<strong>da</strong> corrupc$50 tem<br />

sau tarmo. Por rsso d~ziamos qus do rnfln~to ndo<br />

ha prrncip~o, mas qua el@ parecs ser o prrncip~o<br />

de to<strong>da</strong> outra colsa e compreendsr em SI<br />

to<strong>da</strong>s as corsos e ser gura para to<strong>da</strong>s as COIsas,<br />

como dram todos os que nbo admrtem<br />

outras causas, como a mente ou o amor, al&m<br />

do rnFrn~to E tal prrncip~o parece ser o dwrno; e<br />

&, com sfsito, mortal e ~mpsrscivel, como dlzsm<br />

Rnaxrmandro e a malorla dos hl6sofos <strong>da</strong><br />

natursza.<br />

Ar1st6talas, Fklca, hvro 111, 4<br />

(= Anaxrmondro, tex 15 DIGIS-Kranz)<br />

O Como as coisos<br />

derivam do principio<br />

De Rnoximondro possuimos os primeiros<br />

brevissimos fragmentos diretos, ou sejo,<br />

as primairas polovros escritos am prosa, de<br />

pura filosdio, que nos chegorom e, portanto,<br />

docurnentos de inastimdvel valor.<br />

Dos dois Frogmantos que t&m sentido<br />

complete, o mois significotivo diz o que segue:<br />

as coisos s8o gerodos sampre por obra<br />

de contrtrios que tendem o subjugar urn oo<br />

outro e, portonto, desso forma, cometem uma<br />

esp6cia de injustiga; por conseguinte, a dissolu@io<br />

e a morte s8o como a pena que resgoto<br />

to1 subjuga~60 origlnbrio.<br />

€ evidente a inFlu&ncia do pensomento<br />

orfico omplificodo em dimensdo cosmica.<br />

0 principio dos sores & o infinito [...I Na-<br />

quilo de que os ssres extraam sua origem, ai<br />

se realiza tambhm sua dissolu

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