História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

Capitulo dtcimo - Cpicuro e a fu~da~~o do "Jardimn
com sua vinda, niio sentimos mais nada; po; nem, enfim, a morte tolhe nada da vida
nem pel0 seu "depois", exatamente porque que tenhamos vivido, porque a eternidade
niio resta nada de n6s, dissolvendo-se to- niio C necesshria para a absoluta perfeiqso
talmente nossa alma, assim como nosso cor- do prazer.
Sumo bem
C o que niio
comporta nenhum mal;
C a falta de dor
no corpo
(aponia)
e na alma
(ataraxia)
0 mal, para o homem siibio,
niio t nada
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prazeres naturais necessa'rios
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(p. ex.: comer quando se tem fome)
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prazeres naturais e niio necessa'rios
(p. ex.: comer alimentos refinados)
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prazeres nZo natzkrais e nLio necessarios
(p. ex.: a busca da riqueza) I 1
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a morte niio C um ma1 porque quando
1
f existe a morte n6s niio existimos 1
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o ma1 da alma se cura
corn a filosofia
1
( o ma1 do corpo, se 6 fraco, se suporta; 1
, se 6 intenso, dura pouco, porque leva i morte
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