12.05.2013 Views

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

História da Filosofia – Volume 1 - Charlezine

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

* * itv#<br />

ARIST~TELES<br />

QUADRO RECAPITULATIVO SOBRE A L~GICA<br />

Categorias (Arist6teles delas trata nas Categorias)<br />

SHo: substfncia, quali<strong>da</strong>de, quanti<strong>da</strong>de, relaqgo, aqiio, paixHo, onde, quando, ter, jazer.<br />

Re resentam os significados supremos do ser ao qual todo termo de qualquer proposiqiio pode se<br />

re ‘I' uzir; p. ex.: "S6crates (= subst2ncia) corre (= agir)".<br />

NHo sHo nem ver<strong>da</strong>deiras nem falsas. Siio indefiniveis porque demasiado u<br />

DefiniqGes (Aristbteles delas trata nos Analitlcos segundos) 1<br />

A definigiio de um termo se obtCm com o gCnero pr6xirno e a diferenqa especifica: p. ex.: "0 hornem C um 1<br />

animal (= gCnero pr6xirno) racional (= diferenga especifica)".<br />

Juizos (Arist6teles dele trata no De interpretatione) 1<br />

0s termos se unern em urn juizo que 6 o ato com o qual se afirma ou se nega algo de alguma outra<br />

coisa. 0 juizo C ver<strong>da</strong>deiro se no discurso se reline algurna coisa que na reali<strong>da</strong>de est6 reuni<strong>da</strong>; 6 falso<br />

em caso contr6rio. Nem todos juizos, porim, siio parte <strong>da</strong> 16gica, mas apenas os que pretendem afirmar<br />

ou negar alguma coisa (= juizos apofiticos)<br />

-- - - - -- i<br />

Silogismo (Arist6teles dele trata sobretudo nos Analiticos)<br />

A uniHo de trCs juizos forma um silogismo. P. ex.:<br />

"Se todos os hornens siio mortais<br />

e se S6crates C um h-<br />

entiio S6crates i mortal".<br />

A primeira proposiqiio 6 a prernissa maior, a segun<strong>da</strong> C a premissa menor, a terceira C a conclusHo.<br />

"Hornern" C o termo mCdio.<br />

Existem virios tipos de silogismo:<br />

I<br />

formal cientifico dialktico ~ eristico<br />

(Analiticos primeiros) (Analiticos segundos) (T6picos) I (Ebncos sofistas) ~<br />

niio se ocupa do con- tem as prernissas ver- tern as prernissas pro- , tern as premissas fal- j<br />

tehdo, mas apenas <strong>da</strong> <strong>da</strong>deiras. viveis. 1 sas, mas que parecem 1<br />

forrna (= coercncia) do Charna-se tarnbCrn de- A ret6rica se baseia 1 ver<strong>da</strong>deiras. Estu<strong>da</strong>-se<br />

silogismo monstraqiio sobre ester silogismos I I para poder refuti-lo 1<br />

Existem virios modos de silogismo que dependem <strong>da</strong> posiqHo do termo midio.<br />

Induqiio e intuiqiio<br />

Quem garante a ver<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s premissas do silogismo?<br />

A indu@o, que C o procedimento atravis do qual do particular se chega ao universal,<br />

e a intui~iio que C a captagPo pura e direta dos principios primeiros.<br />

Axiomas e principios 1<br />

Siio proposig6es ver<strong>da</strong>deiras de ver<strong>da</strong>de intuitiva (p. ex.: se de iguais se tiram iguais, permanecem<br />

iguais). To<strong>da</strong> cicncia tern seus pr6prios, mas alguns valem para mais cicncias e um - ain<strong>da</strong> que em<br />

diferentes vers6es - para to<strong>da</strong>s. 6 o principio de ndo-contradi@o.<br />

Principio de nPo-contradiqlo<br />

I<br />

NHo se pode afirrnar ou negar do rnesmo sujeito no mesmo tempo e na mesma relag50 dois predicados<br />

contradit6rios. 0 principio de niio-contradigiio niio pode ser demonstrado porque est6 no fun<strong>da</strong>mento /<br />

de to<strong>da</strong> demonstragiio, mas pode ser provado por via de refutaqiio, mostrando que tambCm quem o<br />

nega, para neg6-lo, deve dele fazer uso.<br />

- -<br />

-<br />

- -

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!