28.11.2014 Views

Vol.33- Prática Atuarial na Previdência Social - Ministério da ...

Vol.33- Prática Atuarial na Previdência Social - Ministério da ...

Vol.33- Prática Atuarial na Previdência Social - Ministério da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

máximos e ao efeito de redistribuição que é buscado. Por exemplo, nos primeiros<br />

anos de operação de um plano de aposentadoria fi<strong>na</strong>nciado de acordo com o<br />

sistema PAYG, o índice de contribuição é normalmente muito baixo, comparado<br />

com os reais custos de longo prazo do plano. Um alto (ou não) limite máximo gera<br />

altos benefícios para pessoas com altos rendimentos, embora essas pessoas paguem<br />

ape<strong>na</strong>s uma parte do custo real do plano. Isso, portanto, gera uma redistribuição<br />

regressiva de ren<strong>da</strong> de pessoas com baixos rendimentos para pessoas com altos<br />

rendimentos, e de futuras gerações de contribuintes para a presente geração.<br />

12.3 OUTRAS CONSIDERAÇÕES<br />

Projeções realiza<strong>da</strong>s no contexto de cenários de reforma devem ser compreendi<strong>da</strong>s<br />

de forma compatível com as projeções status quo. Os resultados do pacote de<br />

reformas devem ser a<strong>na</strong>lisados utilizando os mesmos indicadores que aqueles<br />

utilizados para a análise do status quo, de modo a fornecer uma base comum de<br />

comparação.<br />

Embora o atuário forneça projeções de forma compatível com as projeções<br />

status quo e utilize os mesmos indicadores, sob determi<strong>na</strong><strong>da</strong>s situações a reforma<br />

estende a cobertura além do escopo tradicio<strong>na</strong>l do plano existente. Simulações<br />

são então exigi<strong>da</strong>s para ilustrar a progressão de custo com uma base populacio<strong>na</strong>l<br />

expandi<strong>da</strong> e, como limite, fornecer simples projeções de custo do sistema PAYG<br />

de acordo com a fórmula generaliza<strong>da</strong>:<br />

Fórmula 12.1<br />

CR = r(t) * D<br />

Onde CR é o índice de contribuição, r(t) a proporção de reposição e D o<br />

índice de dependência <strong>da</strong> força de trabalho.<br />

O mesmo poderia se aplicar ao sistema fi<strong>na</strong>nceiro de fi<strong>na</strong>nciamento parcial.<br />

Caso o plano <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l de aposentadoria opere em uma estrutura<br />

fragmenta<strong>da</strong> com um plano para funcionários públicos segregados de um plano<br />

<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l que cubra o setor privado, algumas vezes com diferentes disposições de<br />

benefícios ou sistemas fi<strong>na</strong>nceiros, então as projeções atuariais no contexto de uma<br />

reforma podem exigir que modificações sejam feitas aos pressupostos atuariais.<br />

Em particular, a densi<strong>da</strong>de de contribuições no setor público é maior do que no<br />

setor privado. O atuário pode decidir realizar projeções separa<strong>da</strong>s para ca<strong>da</strong> grupo<br />

diferente e então combi<strong>na</strong>r as diferentes projeções em um resultado global.<br />

Com relação à revisão <strong>da</strong>s regras de fi<strong>na</strong>nciamento, os administradores do<br />

plano muitas vezes empurram um rápido crescimento no índice de contribuição<br />

para melhorar a situação fi<strong>na</strong>nceira do plano. Por outro lado, o governo pode estar<br />

212

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!