28.11.2014 Views

Vol.33- Prática Atuarial na Previdência Social - Ministério da ...

Vol.33- Prática Atuarial na Previdência Social - Ministério da ...

Vol.33- Prática Atuarial na Previdência Social - Ministério da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

custosa. Benefícios custosos não necessariamente significam benefícios de<br />

longo prazo. Por exemplo, a soma total dos benefícios pagos a sobreviventes ou<br />

permanentemente incapacitados é custosa, mas é paga em poucos anos após o<br />

acidente ter ocorrido. No entanto, isso não é típico <strong>da</strong> maioria dos planos (nem<br />

é compatível com as Convenções <strong>da</strong> OIT, que recomen<strong>da</strong>m prestações ao invés<br />

<strong>da</strong> soma total de pagamentos).<br />

Figura 14.1 Pagamentos de benefícios de um ano com lesões 4 (sem indexação<br />

dos pagamentos de benefícios)<br />

Pagamento como percentual de rendimentos cobertos no ano <strong>da</strong> lesão<br />

0.40<br />

0.35<br />

0.30<br />

0.25<br />

0.20<br />

0.15<br />

0.10<br />

0.05<br />

0.00<br />

0 10 20 30 40 50<br />

Número de anos após o acidente<br />

A Figura 14.1 mostra o padrão típico <strong>da</strong>s despesas para uma coorte de<br />

acidentes que ocorrem em um ano e de doenças relata<strong>da</strong>s no mesmo ano, expressas<br />

em termos de rendimentos cobertos no ano do acidente. 2 Não se assume nenhuma<br />

inflação, os pagamentos assim sendo expressos em uni<strong>da</strong>des monetárias do ano<br />

de lesão. Nesse exemplo, os pagamentos de benefícios são mais de 0,30% dos<br />

rendimentos cobertos no ano de lesão, reduzindo para 0,16% no terceiro ano 3 e<br />

abaixo de 0,10% no quinto ano. Eles caem para menos de 0,01% no 35º ano.<br />

Em um ambiente relativamente estável caracterizado pelo crescimento<br />

moderado <strong>da</strong> força de trabalho e dos salários, os pagamentos de compensação<br />

total crescem substancialmente em poucos anos e rapi<strong>da</strong>mente alcançam uma<br />

porcentagem significativa de seu nível fi<strong>na</strong>l. A Figura 14.2 mostra a proporção<br />

<strong>da</strong>s despesas de compensação para os rendimentos cobertos 5 de acordo com<br />

dois cenários iniciando no momento 0. Nesse exemplo, assume-se que o padrão<br />

de novos acidentes ano após ano seja estável, a experiência do plano por lesão<br />

trabalhista e doenças ocupacio<strong>na</strong>is sendo manti<strong>da</strong> constante (consulte Box 14.1).<br />

240

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!