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Vol.33- Prática Atuarial na Previdência Social - Ministério da ...

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a projeção de pagamentos será concluí<strong>da</strong> utilizando-se a Fórmula 15.2 e os<br />

pressupostos desenvolvidos <strong>na</strong>s Tabelas 15.3 e 15.4. Pode não ser possível reproduzir<br />

to<strong>da</strong>s as figuras exatamente <strong>na</strong>s tabelas dessa seção por causa de arredon<strong>da</strong>mentos.<br />

15.4.1 Projeção<br />

O número de dias de benefícios projetados em ca<strong>da</strong> um dos cinco exercícios<br />

fi<strong>na</strong>nceiros após o ano de avaliação é mostrado <strong>na</strong> Tabela 15.6. O fluxo de caixa é<br />

ilustrado <strong>na</strong> última linha <strong>da</strong> tabela, assumindo que o benefício médio diário é de<br />

50 no ano de avaliação e que a inflação é constante durante o período, a 4% ao ano.<br />

Assume-se que a indexação dos benefícios ocorre no aniversário <strong>da</strong> lesão. O fluxo<br />

de caixa é mostrado para todos os anos de lesões combi<strong>na</strong>dos, mas devem estar<br />

disponíveis ao atuário para ca<strong>da</strong> ano de lesão.<br />

É interessante calcular os passivos de benefícios <strong>na</strong> <strong>da</strong>ta de avaliação, que é<br />

31 de dezembro de 1998 para essa ilustração, e no fi<strong>na</strong>l de ca<strong>da</strong> exercício fi<strong>na</strong>nceiro<br />

subsequente. Uma taxa de desconto constante de 7,5% é utiliza<strong>da</strong> e assume-se que<br />

os pagamentos sejam feitos <strong>na</strong> metade do ano.<br />

A Tabela 15.7 mostra o passivo <strong>na</strong> <strong>da</strong>ta de avaliação e o passivo estimado<br />

no fi<strong>na</strong>l de ca<strong>da</strong> ano subsequente caso todos os pressupostos sejam realizados no<br />

futuro. Observe que esse passivo estimado não considera as lesões que ocorrerão<br />

depois <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta de avaliação, assim fornecendo um quadro completo do que será<br />

o total de passivos atuariais em ca<strong>da</strong> <strong>da</strong>ta de avaliação futura. Por exemplo, os<br />

passivos para novas lesões que ocorrerem em 1999 devem ser adicio<strong>na</strong>dos aos<br />

passivos demonstrados em 31 de dezembro de 1999 <strong>na</strong> Tabela 15.7 para obter os<br />

passivos totais do plano. Esse valor dependerá do número projetado de empregados<br />

recentemente lesio<strong>na</strong>dos em 1999. Essa informação não é necessária para os<br />

propósitos do exemplo a seguir, que é limitado aos anos anteriores de lesão.<br />

De acordo com o sistema integralmente fi<strong>na</strong>nciado, as despesas de benefícios<br />

esperados nos demonstrativos fi<strong>na</strong>nceiros de 1999 é a soma dos pagamentos<br />

(51.566.405) e <strong>da</strong> variação nos passivos (53.439.390 – 99.446.118 = -46.006.728),<br />

que é 5.559.677 (51.566.405 – 46.006.728). Uma ren<strong>da</strong> de investimentos de<br />

5.559.677 é espera<strong>da</strong>, para que a declaração de receita e ren<strong>da</strong> não mostre nenhum<br />

ganho ou per<strong>da</strong> caso todos os pressupostos sejam realizados.<br />

A diferença entre a ren<strong>da</strong> e as despesas diferirá de 0 caso a ren<strong>da</strong>, as despesas<br />

ou ambas não forem exatamente o que tinha sido projetado. O objetivo <strong>da</strong> análise<br />

de experiência é explicar as fontes <strong>da</strong>s diferenças entre as projeções e a reali<strong>da</strong>de.<br />

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