28.11.2014 Views

Vol.33- Prática Atuarial na Previdência Social - Ministério da ...

Vol.33- Prática Atuarial na Previdência Social - Ministério da ...

Vol.33- Prática Atuarial na Previdência Social - Ministério da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>da</strong>dos podem vir do próprio plano ou de fontes exter<strong>na</strong>s. Os <strong>da</strong>dos do plano não<br />

podem ser estatisticamente verossímeis para explicar corretamente um fenômeno.<br />

Por exemplo, no caso de um novo plano, as experiências de mortali<strong>da</strong>de ou<br />

invalidez podem incluir um número insuficiente de observações. Nesse caso, o<br />

atuário precisará confiar nos <strong>da</strong>dos gerais <strong>da</strong> população ou <strong>na</strong>s experiências de um<br />

regime similar de previdência. Em outras situações, os <strong>da</strong>dos simplesmente podem<br />

não existir, tal como quando um novo tipo de risco deve ser coberto. Então, o<br />

julgamento do atuário será necessário.<br />

Na prática, o nível de sofisticação exigido para realizar projeções depende<br />

de diferentes fatores. O objetivo do exercício de modelagem deve indicar se apela<br />

para resultados precisos ou se o objetivo é simplesmente obter uma visão geral<br />

<strong>da</strong>s tendências. Por exemplo, o estudo suplementar para uma avaliação atuarial<br />

básica pode ape<strong>na</strong>s exigir uma abor<strong>da</strong>gem simplifica<strong>da</strong> de modelagem, enquanto<br />

que o estudo de várias propostas de reforma sobre as disposições de benefícios<br />

ou estratégia de investimentos pode exigir uma abor<strong>da</strong>gem mais avança<strong>da</strong>. Outro<br />

fator que determi<strong>na</strong> o nível de sofisticação é a informação estatística disponível.<br />

Ela poderia ser ilusória para utilizar um modelo muito sofisticado quando a<br />

maioria de seus <strong>da</strong>dos de entra<strong>da</strong> e pressupostos está indisponível, e deve ser<br />

basea<strong>da</strong> no julgamento do usuário. O construtor de modelo deve ain<strong>da</strong> considerar<br />

as ferramentas disponíveis para arreca<strong>da</strong>r os <strong>da</strong>dos e executar as aplicações; o<br />

modelo pode ser construído em uma planilha simples ou pode envolver técnicas<br />

sofistica<strong>da</strong>s de informática. O atuário deve também considerar as restrições de<br />

tempo e os recursos disponíveis.<br />

6.2 MODELOS DETERMINÍSTICOS VERSUS MODELOS ESTOCÁSTICOS<br />

Os modelos são de dois tipos principais: estocásticos e determinísticos. Um modelo<br />

estocástico é um modelo matemático no qual a representação de um determi<strong>na</strong>do<br />

fenômeno é expressa em termos de probabili<strong>da</strong>des. O modelo estocástico é<br />

utilizado para derivar uma estimativa do valor esperado de uma variável aleatória<br />

e um intervalo de confiança para essa variável. A saí<strong>da</strong> de um modelo estocástico<br />

inclui, dessa forma, uma ampla gama de possíveis resultados, ca<strong>da</strong> um dos quais<br />

associado à probabili<strong>da</strong>de de ocorrência. O modelo determinístico, por outro lado,<br />

é baseado em um determi<strong>na</strong>do conjunto de <strong>da</strong>dos e pressupostos, e produz um<br />

conjunto de saí<strong>da</strong>s:<br />

Um modelo determinístico é uma simplificação de um modelo<br />

estocástico, no qual a proporção de ocorrências de um determi<strong>na</strong>do<br />

evento estimado pelo modelo estocástico supostamente ocorre com<br />

probabili<strong>da</strong>de um. 3<br />

89

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!