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Vol.33- Prática Atuarial na Previdência Social - Ministério da ...

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alter<strong>na</strong>tivos capacita o participante a escolher uma instituição de gestão de<br />

investimentos <strong>na</strong> qual confie e para redirecio<strong>na</strong>r contribuições caso o participante<br />

escolha. Participantes são munidos de informações (principalmente indicadores<br />

de desempenho) nos quais baseiam suas decisões. Embora alguns contribuintes<br />

possam ser capazes de tirar conclusões apropria<strong>da</strong>s e tomar decisões sábias sobre<br />

a alocação de suas contribuições, a capaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> maioria dos participantes em<br />

tomar decisões informa<strong>da</strong>s é limita<strong>da</strong>. Suas decisões para alter<strong>na</strong>r gerentes de<br />

investimentos são geralmente induzi<strong>da</strong>s por agentes dos gestores dos fundos.<br />

Gestores de investimentos buscam atrair contribuintes com base em seu<br />

desempenho, e indicadores de desempenho são regularmente elaborados. Isso<br />

leva a uma abor<strong>da</strong>gem de curto prazo para investimentos e encoraja o comércio.<br />

Os passivos de pensão são, entretanto, de longo prazo, e os planos fi<strong>na</strong>nciados de<br />

previdência social podem investir por longos períodos, principalmente em projetos<br />

que desenvolvem a infraestrutura <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e podem aumentar a produtivi<strong>da</strong>de.<br />

Investimentos de longo prazo que não estão sujeitos a uma mentali<strong>da</strong>de “de<br />

comportamento coletivo” podem ser uma influência estabilizadora sobre os<br />

mercados. A abor<strong>da</strong>gem de curto prazo pode ser prejudicial ao interesse <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />

e aos interesses de participantes individuais.<br />

Em um país em desenvolvimento, as instituições que investem em fundos<br />

de previdência social muitas vezes encaram a capaci<strong>da</strong>de limita<strong>da</strong> do mercado de<br />

capital doméstico. A falta de investimentos apropriados suficientes para fundos<br />

de previdência social leva a investimentos em projetos e pede que os fundos de<br />

previdência social sejam investidos no exterior. Os investimentos de projeto muitas<br />

vezes correm um risco significativo. Investimentos estrangeiros facilitariam a<br />

diversificação, mas criariam um risco para a taxa de câmbio. (Entretanto, países em<br />

desenvolvimento muitas vezes têm moe<strong>da</strong> fraca; à medi<strong>da</strong> que seus investimentos<br />

são feitos em moe<strong>da</strong>s fortes, há um lucro potencial <strong>na</strong> taxa de câmbio.) Um país<br />

que não esteja correndo riscos de superávit comercial força para baixo o valor de<br />

sua moe<strong>da</strong> que se desti<strong>na</strong> ao capital de exportação. Por outro lado, em alguns<br />

países é improvável que um plano DC privatizado possa funcio<strong>na</strong>r, a menos que os<br />

investimentos sejam feitos no exterior; de outro modo, haveria uma concentração<br />

i<strong>na</strong>ceitável de capital em um número limitado de investimentos <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is.<br />

III.2.2 Riscos de beneficiários<br />

Risco de benefício<br />

Em planos DC, os participantes em aposentadoria devem organizar a conversão<br />

dos saldos em suas contas em pagamentos periódicos para sustentá-los durante<br />

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