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Relatório final da CPI da Covid

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credibilidade. Perguntado sobre que outras agências foram contratadas para esse

fim, além da agência Calia, informou que Ministério da Saúde tinha contrato por

licitação com quatro ou cinco agências e a Secom com outras três. Sobre quanto

a Secom gastou em campanhas dessa natureza, informou que foram R$ 285

milhões em 14 meses de pandemia.

Solicitado a fornecer à CPI todos os valores gastos em publicidade

com cada veículo de comunicação, seja televisão ou blog, o depoente reafirmou

que não houve investimento em blogs e que enviaria à CPI os planos de mídia de

todas as campanhas.

Novamente questionado se não teria havido pagamento a youtubers

e blogueiros, prosseguiu afirmando que em sua gestão nunca houve nenhum real

de pagamento a blogs e a sites não objetivados pela comunicação.

Foi indagado se confirmava que apresentadores chegaram a receber

mais de R$ 900 mil para merchandising de 30 segundos em defesa do governo,

ponderou que em nenhum momento se tratava de defender o governo, mas de

emular uma mensagem para informar a população. Se o formato sugerido pela

agência de publicidade foi o merchandising, cada um dos apresentadores teria a

sua tabela. Confirmou que a Secom utilizou celebridades, mas disse desconhecer

o cachê de cada uma delas, além do custo da mídia para cada uma das ações de

merchandising.

No decorrer da oitiva, foi atribuído ao SecomVc, canal criado pelo

governo em redes sociais, o estímulo ao tratamento precoce e ao uso de

cloroquina e citada publicação de 20 de outubro de 2020, intitulada “Tratamento

precoce para salvar vidas” que teria a seguinte mensagem:

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Não tivesse sido politizado de maneira irresponsável o tratamento precoce da

covid-19, com os medicamentos indicados para isso, teria salvado muitas

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