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Relatório final da CPI da Covid

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Por todo o exposto, há indícios de má fé e de fraude ao contrato, e

Tolentino deve ser responsabilizado ao menos como partícipe.

Roberto Pereira Ramos Júnior, que formalmente é o Diretor-

Presidente da FIB Bank, prestou depoimento à CPI e afirmou que foram as

empresas Pico do Juazeiro e MB Guassu que integralizaram o capital da FIB

Bank. Conforme análise documental, são empresas usadas para trânsito de

dinheiro, com possíveis sócios “laranjas”.

Marcos Tolentino é proprietário ou, no mínimo, procurador da

empresa Pico do Juazeiro, conforme procuração outorgada em caráter irrevogável

e irretratável, obtida por esta CPI. Conforme Roberto Pereira Ramos Júnior: “O

que eu tenho conhecimento é que ele é procurador da Pico do Juazeiro”.

Além disso, o endereço da MB Guassu é o mesmo endereço do

escritório de Marcos Tolentino: Avenida Ibirapuera, 2120, andar 23, conjunto

241, São Paulo (SP).

Em seu depoimento, Roberto Pereira Ramos Júnior afirmou ainda

que teria sido contratado para trabalhar para a FIB Bank por Ricardo Benetti e

que Marcos Tolentino é advogado do Sr. Ricardo Benetti.

Há prova de pagamentos de, ao menos, R$ 1,9 milhões da FIB Bank

à empresa Brasil Space Air Log Conservação Aérea, que pertence à família de

Marcos Tolentino. Por sua vez, há pagamento efetuado por Marcos Tolentino a

Danilo Trento, diretor da Precisa Medicamentos, o que foi confessado por

Francisco Emerson Maximiano, proprietário da Precisa, em depoimento à CPI.

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