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Relatório final da CPI da Covid

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análises de documentos mostram que a empresa tinha registrado apenas um

empregado.

Em 2018 e 2019, a RC1 não obteve faturamento e tinha, nos

respectivos anos, um e três empregados. No ano seguinte, 2019, a RCI distribuiu

R$ 1.330.714,42 a título de dividendos, sendo R$ 1.197.642,98 para RICARDO

BARROS e R$ 133.071,44 para sua sócia e esposa.

Com relação ao CNPJ 80.269.079/0001-90 - BB Corretora Ltda,

também de sociedade do investigado Ricardo Barros, outro fato chamou a atenção

desta Comissão. Com apenas 4 funcionários, a empresa faturou, somente em

2019, R$ 2.305.000,00, sem emitir qualquer nota fiscal. No mesmo período,

distribuiu ao sócio Ricardo Barros R$ 1.850.110,00, a título de lucro/dividendo.

Esta mesma sociedade empresarial foi autuada pela Receita Federal (R$

1.864.218,32), no período de 2013 a 2015, lançamento que segue em discussão

no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).

A RC4 Incorporações Ltda. (CNPJ 11.342.178/0001-37), também de

propriedade de Ricardo Barros, faturou de 2018 a 2020 R$ 2.220.000,00 tendo

apenas um único funcionário e sem emitir ou receber notas fiscais. Da mesma

forma que a outra empresa de Barros, a RC4 também foi autuada pela Receita

Federal em R$ 6.489.038,27, relativamente a operações realizadas no período de

2013 a 2015.

Uma terceira empresa em nome de Ricardo Barros, a Mineralizadora

Fonte de Luz Ltda, emitiu R$ 308.000,00 em notas fiscais de 2016 a 2019, sem

nenhuma nota de entrada.

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