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Relatório final da CPI da Covid

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Em seu depoimento à CPI, Alexandre assegurou que o arquivo que

circulou nas redes sociais era diferente daquele que elaborou. Afirmou que o

arquivo enviado ao seu pai não constava a inscrição “Tribunal de Contas da

União”, bem como era produzido em aplicativo diferente, um arquivo Word, e

não pdf.

Conforme documentos encaminhados à CPI pelo TCU, o arquivo

enviado por Alexandre Figueiredo Marques aos demais auditores que eram

membros da equipe de fiscalização, por meio do aplicativo Microsoft Teams, não

continha a inscrição “Tribunal de Contas da União” ou qualquer outra

identificação visual do TCU, tampouco grifos no texto.

Além disso, observa-se que, no documento que circulou nas redes

sociais e no enviado ao pai do auditor, foram acrescentadas análises sobre o

formulário de declaração de óbitos. No entanto, como já dito acima, essa

informação foi inserida pelo próprio Alexandre Figueiredo Marques, conforme o

seu depoimento na CPI.

O auditor apresentou o seu celular à Comissão, a partir do qual a

Polícia Legislativa do Senado Federal constatou que o arquivo “Da

supernotificação de óbitos causados por Covid.docx” havia sido enviado por meio

do aplicativo WhatsApp à pessoa identificada como Ricardo Marques, constando

como mensagem entregue e vista às 18h34 do dia 6 de junho de 2021.

Além disso, o arquivo enviado ao pai do auditor, Ricardo Marques,

pelo WhatsApp, foi encaminhado por e-mail à Polícia Legislativa do Senado

Federal pelo próprio Alexandre Figueiredo Marques. Conforme alegado pelo

depoente, nesse arquivo não há qualquer identidade visual do TCU, como

também não há a inscrição “Tribunal de Contas da União”. Há, apenas, as análises

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