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Relatório final da CPI da Covid

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autoridades envolvidas – como a do Ministro da Justiça, da CGU, da AGU, do

Ministério da Economia, do Ministério da Saúde e da Casa Civil – disse que não

acompanhou a tramitação depois que a minuta foi encaminhada. Reiterou que não

havia consenso entre as consultorias jurídicas, mas, depois de muito questionado,

revelou que o impasse veio do Ministério da Economia, que discordava dos

dispositivos retirados.

Acrescentou que o laboratório chegou a mandar sugestão de medida

provisória, na época em que o Ministério da Saúde ficou com o sistema

inoperante, o que atrasou a análise desse material.

Quanto ao atraso na contratação com a Pfizer, afirmou que o governo

teria conseguido contratar em condições mais vantajosas do que as que eram

oferecidas anteriormente, pois houve antecipação do calendário e aumento da

quantidade – o que não é verdade. A principal cláusula, referente à

responsabilidade pelo risco de efeitos colaterais, foi mantida, e o primeiro lote da

vacina que seria inicialmente recebido em dezembro de 2020 só o foi em abril de

2021. Além disso, o preço subiu de US$ 10 para 12/dose no segundo contrato de

2021.

Sobre os dados da Unicef que apontam que países com maior sucesso

na vacinação contra covid-19 realizaram acordos bastante antecipados com

desenvolvedores de vacina, em quantidade suficiente para imunizar duas ou até

três vezes sua população, reiterou que a Lei n º 6.360, de 1976, impedia

comercialização, distribuição e medicação da população brasileira com produtos

não homologados na Anvisa.

6.6.3 Documentação e outros elementos probatórios

Não obstante as afirmações do ex-Ministro Eduardo Pazuello e do

ex-Secretário Élcio Franco, os demais depoimentos, os documentos

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