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Relatório final da CPI da Covid

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Esses dados são consistentes com o levantamento realizado pelos

pesquisadores Eduardo A. Oliveira, Enrico A. Colosimo, Ana Cristina Simões e

Silva, Robert H. Mak, Daniella B. Martelli, Ludmila R. Silva, Hercílio Martelli-

Júnior e Maria Christina L. Oliveira, publicado na revista The Lancet em 10 de

junho de 2021, que apurou que crianças e adolescentes indígenas têm risco de

morte por covid-19 três vezes maior do que os não-indígenas. 251

Na mesma linha, a edição do Boletim do Observatório Covid-19 da

Fiocruz 252 que analisou dados disponíveis após seis meses da chegada da

pandemia ao Brasil chama atenção para o fato de que, a partir da faixa etária de

50 anos, quando começam a se concentrar os óbitos, a taxa de mortalidade entre

os indígenas (não apenas a hospitalar, registrada na figura acima) era até 150%

mais elevada do que entre não-indígenas.

Outro estudo, conduzido pelos pesquisadores Gustavo Hermes

Soares, Maria Gabriela Haye Biazevic e Edgard Michel-Crosato, da Universidade

de São Paulo, e Lisa Jamieson, da Universidade de Adelaide (Australia), mostra

251

Clinical characteristics and risk factors for death among hospitalised children and adolescents with COVID-

19 in Brazil: an analysis of a nationwide database. Disponível em https://doi.org/10.1016/S2352-

4642(21)00134-6 Acesso em 5 de outubro de 2021.

252

https://agencia.fiocruz.br/sites/agencia.fiocruz.br/files/u34/boletim_covid_6meses.pdf Acesso em 5 de

setembro de 2021

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