04.04.2017 Views

lições de direito econconômico leonardo vizeu figueiredo ed forense 2014

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

gerenciamento contínuo <strong>de</strong>stas carteiras;<br />

i) Princípio 9 – Ativos problemáticos, provisões e reservas: as entida<strong>de</strong>s supervisoras e<br />

reguladoras <strong>de</strong>verão assegurar que os bancos estabeleçam e sigam políticas e processos a<strong>de</strong>quados<br />

para gerenciar ativos consi<strong>de</strong>rados e classificados como <strong>de</strong> alto risco, a fim <strong>de</strong> estabelecer<br />

mecanismos a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> avaliação e a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> provisões financeiras e reservas técnicas;<br />

j) Princípio 10 – Limites para gran<strong>de</strong>s exposições: as entida<strong>de</strong>s supervisoras e reguladoras<br />

<strong>de</strong>verão assegurar que os bancos adotem políticas e processos que permitam aos gestores a<br />

i<strong>de</strong>ntificação e o gerenciamento <strong>de</strong> concentrações <strong>de</strong>ntro da carteira. Outrossim, <strong>de</strong>verão estabelecer<br />

limites pru<strong>de</strong>ntes para restringir exposições bancárias, consi<strong>de</strong>radas como risco ina<strong>de</strong>quado à<br />

instituição financeira, a contrapartes isoladas ou a grupos <strong>de</strong> contrapartes conexas;<br />

k) Princípio 11 – Exposições a partes relacionadas: objetivando prevenir abusos originados das<br />

exposições, tanto nas contas patrimoniais quanto nas <strong>de</strong> compensação, bem como para tratar o<br />

conflito <strong>de</strong> interesses. Para tanto, as entida<strong>de</strong>s supervisoras e reguladoras <strong>de</strong>verão impor requisitos<br />

técnico-financeiros a fim <strong>de</strong> que as exposições a companhias e indivíduos relacionados sejam<br />

limitadas. Outrossim, essas exposições <strong>de</strong>verão ser efetivamente monitoradas, adotando-se m<strong>ed</strong>idas<br />

apropriadas para controlar ou mitigar os riscos, garantindo-se, ainda, que a baixa contábil <strong>de</strong>ssas<br />

exposições seja feita <strong>de</strong> acordo com políticas e processos padronizados;<br />

l) Princípio 12 – Riscos país e <strong>de</strong> transferência: as entida<strong>de</strong>s supervisoras e reguladoras <strong>de</strong>verão<br />

assegurar que os bancos possuam políticas transparentes e processos a<strong>de</strong>quados para i<strong>de</strong>ntificar,<br />

m<strong>ed</strong>ir, monitorar e controlar o risco país e o risco <strong>de</strong> transferência em seus empréstimos<br />

internacionais e ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento, mantendo, ainda, provisões financeiras e reservas<br />

técnicas para se resguardarem <strong>de</strong> eventuais riscos in<strong>de</strong>sejáveis e ina<strong>de</strong>quados;<br />

m) Princípio 13 – Riscos <strong>de</strong> Mercado: as entida<strong>de</strong>s supervisoras e reguladoras <strong>de</strong>verão<br />

assegurar que os bancos possuam políticas transparentes e processos a<strong>de</strong>quados para i<strong>de</strong>ntificar,<br />

m<strong>ed</strong>ir, monitorar e controlar <strong>de</strong> forma precisa os riscos <strong>de</strong> mercado. Outrossim, as entida<strong>de</strong>s<br />

reguladoras <strong>de</strong>verão ser dotadas <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res para impor limites específicos e/ou impor requisitos <strong>de</strong><br />

capital exclusivo sobre exposições a risco <strong>de</strong> mercado, se for necessário;<br />

n) Princípio 14 – Risco <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z: as entida<strong>de</strong>s supervisoras e reguladoras <strong>de</strong>verão assegurar<br />

que os bancos adotem uma estratégia <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z que leva em conta o perfil <strong>de</strong><br />

risco da instituição, com políticas transparentes e processos pru<strong>de</strong>ntes para i<strong>de</strong>ntificar, m<strong>ed</strong>ir,<br />

monitorar e controlar o risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, gerenciando-o diariamente. Deverão, ainda, exigir que os<br />

bancos possuam planos <strong>de</strong> contingência para resolver eventuais problemas <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z;<br />

o) Princípio 15 – Risco operacional: as entida<strong>de</strong>s supervisoras e reguladoras <strong>de</strong>verão assegurar<br />

que os bancos adotem políticas transparentes e processos a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> gerenciamento para<br />

i<strong>de</strong>ntificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar o risco operacional. Essas políticas e processos<br />

<strong>de</strong>verão ser compatíveis com o porte e a complexida<strong>de</strong> do banco;<br />

p) Princípio 16 – Risco <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros na carteira bancária 19 : as entida<strong>de</strong>s supervisoras e<br />

reguladoras <strong>de</strong>verão assegurar que os bancos adotem sistemas efetivos para i<strong>de</strong>ntificar, m<strong>ed</strong>ir,<br />

monitorar e controlar o risco <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros nas suas respectivas carteiras bancárias, incluindo uma<br />

estratégia bem <strong>de</strong>finida que tenha sido aprovada pelos órgãos <strong>de</strong>liberativos societários e<br />

implementada pela diretoria executiva. Tais sistemas <strong>de</strong> controles <strong>de</strong>verão estar <strong>de</strong> acordo com o<br />

porte e a complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tal risco;<br />

q) Princípio 17 – Controles internos e auditoria: as entida<strong>de</strong>s supervisoras e reguladoras <strong>de</strong>verão

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!