04.04.2017 Views

lições de direito econconômico leonardo vizeu figueiredo ed forense 2014

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

35. C<br />

Questão elaborada sob a égi<strong>de</strong> da legislação revogada (Lei n. 8.884/1994), que tratava do tema no art. 21: “As<br />

seguintes condutas, além <strong>de</strong> outras, na m<strong>ed</strong>ida em que configurem hipótese prevista no art. 20 e seus incisos,<br />

caracterizam infração da or<strong>de</strong>m econômica: (...) I – fixar ou praticar, em acordo com concorrente, sob qualquer forma,<br />

preços e condições <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> bens ou <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços”. Atualmente, a Lei n. 12.529/2011 trata o tema da<br />

seguinte forma: Art. 36. Constituem infração da or<strong>de</strong>m econômica, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> culpa, os atos sob qualquer<br />

forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados:<br />

(...) § 3º As seguintes condutas, além <strong>de</strong> outras, na m<strong>ed</strong>ida em que configurem hipótese prevista no caput <strong>de</strong>ste artigo<br />

e seus incisos, caracterizam infração da or<strong>de</strong>m econômica: I – acordar, combinar, manipular ou ajustar com<br />

concorrente, sob qualquer forma: a) os preços <strong>de</strong> bens ou serviços ofertados individualmente.<br />

36. C<br />

Questão elaborada sob a égi<strong>de</strong> da legislação revogada (Lei n. 8.884/1994), que tratava do tema no art. 20: “Constituem<br />

infração da or<strong>de</strong>m econômica, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por<br />

objeto ou possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados”. Atualmente, a Lei n. 12.529/2011<br />

trata o tema no art. 36.<br />

37. D<br />

Questão elaborada sob a égi<strong>de</strong> da legislação revogada (Lei n. 8.884/1994) que tratava a matéria no art. 21 da Lei n.<br />

8.884, <strong>de</strong> 1994 (venda casada): “Art. 21. As seguintes condutas, além <strong>de</strong> outras, na m<strong>ed</strong>ida em que configurem<br />

hipótese prevista no art. 20 e seus incisos, caracterizam infração da or<strong>de</strong>m econômica: (...) XXIII – subordinar a venda<br />

<strong>de</strong> um bem à aquisição <strong>de</strong> outro ou à utilização <strong>de</strong> um serviço, ou subordinar a prestação <strong>de</strong> um serviço à utilização <strong>de</strong><br />

outro ou à aquisição <strong>de</strong> um bem;”<br />

Atualmente, a Lei n. 12.529/2011 trata a matéria da seguinte forma: Art. 36. Constituem infração da or<strong>de</strong>m econômica,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os<br />

seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados: (...) § 3º As seguintes condutas, além <strong>de</strong> outras, na m<strong>ed</strong>ida em<br />

que configurem hipótese prevista no caput <strong>de</strong>ste artigo e seus incisos, caracterizam infração da or<strong>de</strong>m econômica: (...)<br />

XVIII – subordinar a venda <strong>de</strong> um bem à aquisição <strong>de</strong> outro ou à utilização <strong>de</strong> um serviço, ou subordinar a prestação <strong>de</strong><br />

um serviço à utilização <strong>de</strong> outro ou à aquisição <strong>de</strong> um bem.<br />

38. B<br />

Questão elaborada sob a égi<strong>de</strong> da legislação revogada (Lei n. 8.884/1994). Doutrina – <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> mercado relevante:<br />

critérios material (opção <strong>de</strong> escolha consumerista), geográfico (possibilida<strong>de</strong> física <strong>de</strong> se estabelecer o <strong>de</strong>vido processo<br />

competitivo) e histórico (condições espaço temporais peculiares ao nicho que se analisa).<br />

39. A<br />

Questão elaborada sob a égi<strong>de</strong> da legislação revogada (Lei n. 8.884/1994) que tratava a matéria no art. 54 e §§, da Lei<br />

n. 8.884, <strong>de</strong> 1994. Atualmente, a Lei n. 12.529/2011 trata o tema no art. 88.<br />

Trata-se da aplicação das autorizações, via compromisso <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, para que sejam permitidas operações<br />

concentracionistas que possam trazer algum benefício ou não tenham efeito danoso.<br />

40. A<br />

Questão elaborada sob a égi<strong>de</strong> da legislação revogada (Lei n. 8.884/1994) que tratava a matéria no art. 20, a seguir<br />

transcrito. Art. 20. Constituem infração da or<strong>de</strong>m econômica, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> culpa, os atos sob qualquer forma<br />

manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados: (...)<br />

IV – exercer <strong>de</strong> forma abusiva posição dominante. (...) § 2º Ocorre posição dominante quando uma empresa ou<br />

grupo <strong>de</strong> empresas controla parcela substancial <strong>de</strong> mercado relevante, como fornec<strong>ed</strong>or, interm<strong>ed</strong>iário,<br />

adquirente ou financiador <strong>de</strong> um produto, serviço ou tecnologia a ele relativa.<br />

Atualmente, a Lei n. 12.529/2011 trata a matéria da seguinte forma: Art. 36. Constituem infração da or<strong>de</strong>m econômica,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os<br />

seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados: (...) IV – exercer <strong>de</strong> forma abusiva posição dominante. (...) § 2º<br />

Presume-se posição dominante sempre que uma empresa ou grupo <strong>de</strong> empresas for capaz <strong>de</strong> alterar unilateral ou<br />

coor<strong>de</strong>nadamente as condições <strong>de</strong> mercado ou quando controlar 20% (vinte por cento) ou mais do mercado relevante,<br />

po<strong>de</strong>ndo este percentual ser alterado pelo CADE para setores específicos da economia.<br />

41. C<br />

Questão elaborada sob a égi<strong>de</strong> da legislação revogada (Lei n. 8.884/1994). Nos termos da Constituição da República<br />

Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil, a proteção a concorrência tem fundamento no art. 173, § 4º, a seguir transcrito: Art. 173.<br />

Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> econômica pelo Estado só será<br />

permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme<br />

<strong>de</strong>finidos em lei. (...) § 4º A lei reprimirá o abuso do po<strong>de</strong>r econômico que vise à dominação dos mercados, à<br />

eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.<br />

Todavia, peço vênia para discordar do gabarito oficial, uma vez que o art. 170, IV, estabelece a livre concorrência como<br />

princípio norteador da Or<strong>de</strong>m Econômica, que, igualmente, serve <strong>de</strong> fundamento para a Lei <strong>de</strong> Proteção a Concorrência<br />

(atualmente Lei n. 12.529/2011). Assim, a questão é passível <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong>.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!