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lições de direito econconômico leonardo vizeu figueiredo ed forense 2014

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e Modalida<strong>de</strong>s para a Negociação”.<br />

6.16.2.1.3. Terceira fase <strong>de</strong> negociações<br />

No <strong>de</strong>curso da Sétima Reunião Ministerial da ALCA, realizada em 1 o <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002, na<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Quito, Equador, adotou-se diversas m<strong>ed</strong>idas para dinamizar o processo <strong>de</strong> negociações.<br />

Outrossim, a presidência e a vice-presidência ficaram, respectivamente, a cargo do Equador e do<br />

Chile. Entre outros aspectos, confirmou-se o calendário para o intercâmbio das ofertas iniciais <strong>de</strong><br />

acesso a mercados, fixaram-se os prazos em que as novas minutas do Acordo da ALCA <strong>de</strong>veriam<br />

estar concluídas, orientando-se algumas das entida<strong>de</strong>s da ALCA na solução <strong>de</strong> questões <strong>de</strong> suas<br />

negociações. Foi disponibilizada, ainda, a segunda minuta do Acordo da ALCA, em sua página<br />

eletrônica oficial, igualmente nos quatro idiomas oficiais.<br />

Em ob<strong>ed</strong>iência ao princípio norteador da transparência, tornou-se público, por or<strong>de</strong>m dos<br />

Ministros, o documento do Comitê <strong>de</strong> Negociações Comerciais sobre as Pautas ou Diretrizes para o<br />

Tratamento das Diferenças nos Níveis <strong>de</strong> Desenvolvimento e Tamanho das Economias.<br />

Ainda em Quito, <strong>de</strong>u-se um importante passo para tratar das necessida<strong>de</strong>s das economias<br />

menores e menos <strong>de</strong>senvolvidas da região ao aprovar o Programa <strong>de</strong> Cooperação Hemisférica<br />

(PCH), <strong>de</strong>stinado a: a) <strong>de</strong>senvolver a capacida<strong>de</strong> dos países que buscam assistência para participar<br />

das negociações, implementar seus compromissos comerciais; e b) enfrentar os <strong>de</strong>safios da<br />

integração hemisférica e elevar ao máximo os benefícios da referida integração. O Comitê <strong>de</strong><br />

Negociações Comerciais (CNC), apoiado pelo Grupo Consultivo sobre Economias Menores<br />

(GCEM), foi incumbido <strong>de</strong> supervisionar o PCH.<br />

Nesse ínterim, os Ministros instruíram o CNC a que, com o apoio do Comitê Tripartite,<br />

promovesse a realização <strong>de</strong> reuniões do GCEM, convidando funcionários envolvidos com as áreas<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e finanças, instituições financeiras internacionais, organismos internacionais e<br />

entida<strong>de</strong>s privadas interessadas com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> analisar o financiamento e a implementação do<br />

PCH, e informasse as ações empreendidas nesse sentido à próxima reunião ministerial.<br />

Na reunião <strong>de</strong> Quito, confirmou-se o calendário estabelecido pelo CNC para: a) o intercâmbio<br />

das ofertas iniciais das negociações relacionadas com acesso a mercados entre 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2002 e 15 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2003; b) a revisão das ofertas e a apresentação <strong>de</strong> p<strong>ed</strong>idos <strong>de</strong> melhoria<br />

das ofertas entre 16 <strong>de</strong> fevereiro e 15 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003; e c) para o início da apresentação das<br />

ofertas revisadas, a partir <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003, ao que se seguiriam as negociações ulteriores<br />

sobre as melhorias. Na Declaração Ministerial <strong>de</strong> Quito instruiu-se, outrossim, os Grupos <strong>de</strong><br />

Negociação no sentido <strong>de</strong> lograr consenso sobre o maior número possível <strong>de</strong> temas em cada uma das<br />

minutas <strong>de</strong> capítulo do Acordo da ALCA e apresentar uma nova versão dos capítulos ao CNC, o mais<br />

tardar, até oito semanas da Reunião Ministerial <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2003.<br />

Ratificou-se ainda a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma crescente participação da soci<strong>ed</strong>a<strong>de</strong> civil no processo<br />

da ALCA, instando-se todos os países do Hemisfério a fortalecer e aprofundar seus processos <strong>de</strong><br />

consulta com a soci<strong>ed</strong>a<strong>de</strong> civil no plano nacional. A<strong>de</strong>mais, foi estimulado, por parte dos Ministros,<br />

que se convoquem eventos da soci<strong>ed</strong>a<strong>de</strong> civil, paralelamente às reuniões ministeriais e viceministeriais,<br />

bem como a que se organizem seminários regionais e nacionais relacionados com o<br />

processo <strong>de</strong> conformação da ALCA.<br />

Instruiu-se, ainda, o Comitê <strong>de</strong> Representantes Governamentais sobre a Participação da<br />

Soci<strong>ed</strong>a<strong>de</strong> Civil, no sentido <strong>de</strong> propiciar um processo <strong>de</strong> comunicação crescente, em ambas as vias,

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