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lições de direito econconômico leonardo vizeu figueiredo ed forense 2014

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1 A Pax Romana, expressão latina para “a paz romana”, é o longo período <strong>de</strong> relativa paz, gerada pelas armas e pelo<br />

autoritarismo, experimentado pelo Império Romano. Iniciou-se quando Augusto César, em 29 a.C., <strong>de</strong>clarou o fim das<br />

guerras civis, e durou até o ano da morte <strong>de</strong> Marco Aurélio, em 180. Este termo enquadra-se historicamente nos dois<br />

primeiros séculos do Império Romano, instaurado em 27 a.C. por Augusto César. Neste período, a população romana<br />

viveu protegida do seu maior receio: as invasões dos bárbaros que viviam junto às fronteiras, o limes. Pax romana era<br />

uma expressão já usada na época, possuindo um sentido <strong>de</strong> segurança, or<strong>de</strong>m e progresso para todos os povos<br />

dominados por Roma.<br />

2 Utiliza-se a expressão “gran<strong>de</strong>s navegações” para fazer referência ao movimento ibérico <strong>de</strong> <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> novas rotas<br />

comerciais com o oriente, bem como <strong>de</strong> colonização das Américas.<br />

3 Desta corrente, <strong>de</strong>stacam-se os seguintes autores: Kenneth Waltz e Hans Morgenthau.<br />

4 Destacam-se, <strong>de</strong>sta escola teórica, autores como Robert Keohane e Joseph Nye.<br />

5 Seu principal teórico e fundador é Immanuel Wallerstein.<br />

6 Suas principais formulações teóricas são <strong>de</strong>senvolvidas por autores como Ruy Mauro Marini, André Gun<strong>de</strong>r Frank,<br />

Theotonio dos Santos, Vania Bambirra, Orlando Caputo e Roberto Pizarro. Um intelectual <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque na Teoria da<br />

Dependência foi Fernando Henrique Cardoso, profundo conhec<strong>ed</strong>or do pensamento marxista. A contribuição do<br />

pensamento do sociólogo brasileiro introduziu uma abordagem da <strong>de</strong>pendência sob a inspiração da teoria <strong>de</strong> Max<br />

Weber, criando assim uma corrente variante weberiana, sendo contrária, todavia, à revolução socialista.<br />

7 A Rota da S<strong>ed</strong>a foi uma série <strong>de</strong> rotas interligadas através da Ásia do Sul, usadas no comércio da s<strong>ed</strong>a entre o Oriente<br />

e a Europa. Eram transpostas por caravanas e embarcações oceânicas que ligavam comercialmente o Extremo<br />

Oriente e a Europa, provavelmente estabelecidas a partir do oitavo milênio a.C.<br />

8 Era dos <strong>de</strong>scobrimentos ou das Gran<strong>de</strong>s Navegações é a <strong>de</strong>signação dada ao período da história que <strong>de</strong>correu entre o<br />

século XV e o início do século XVII, durante o qual os europeus exploraram intensivamente o globo terrestre em busca<br />

<strong>de</strong> novas rotas <strong>de</strong> comércio.<br />

9 Econometria se trata do conjunto <strong>de</strong> ferramentas estatísticas com o objetivo <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r a relação entre variáveis<br />

econômicas por meio da aplicação <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo matemático.<br />

10 A chamada Paz <strong>de</strong> Westfália (Paz <strong>de</strong> Westfália), também conhecida como os Tratados <strong>de</strong> Münster e Osnabrück<br />

(ambas as cida<strong>de</strong>s atualmente na Alemanha), <strong>de</strong>signa uma série <strong>de</strong> tratados que encerrou a Guerra dos Trinta Anos e<br />

também reconheceu oficialmente as Províncias Unidas e a Confe<strong>de</strong>ração Suíça. O Tratado Hispano-Holandês, que pôs<br />

fim à Guerra dos Oitenta Anos, foi assinado no dia 30 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1648 (em Münster). Já o tratado assinado em 24 <strong>de</strong><br />

outubro <strong>de</strong> 1648, em Osnabrück, entre Fernando III, Sacro Imperador Romano-Germânico, os <strong>de</strong>mais príncipes<br />

alemães, França e Suécia, pôs fim ao conflito entre estas duas últimas potências e o Sacro Império. O Tratado dos<br />

Pirinéus (1659), que encerrou a guerra entre França e Espanha, também costuma ser consi<strong>de</strong>rado parte da Paz <strong>de</strong><br />

Westfália.<br />

11 GROPPALI, Alexandre. Doutrina do estado. Tradução <strong>de</strong> Paulo Edmur <strong>de</strong> Souza Queiroz. São Paulo: Saraiva, 1953.<br />

12 HÄBERLE, Peter. Estado constitucional cooperativo. Tradução <strong>de</strong> Marco Augusto Maliska e Elises Antoniuk. Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro: Renovar, 2007. p. 1-2.<br />

13 HÄBERLE, Peter. Ob. cit. p. 3-4.<br />

14 HÄBERLE, Peter. Ob. cit. p. 4.<br />

15 REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar. 9. <strong>ed</strong>. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 1.<br />

16 CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional. 4. <strong>ed</strong>. Coimbra: Alm<strong>ed</strong>ina, 2001. p. 363.<br />

17 CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Ob. cit. p. 364.<br />

18 SCHARTZ, Gilson. Conferência <strong>de</strong> Bretton Woods (1944). In: História da paz: os tratados que <strong>de</strong>senharam o planeta.<br />

Demétrio Magnoli (Org.). São Paulo: Contexto, 2008. p. 245.<br />

19 SCHWARTZ, Gilson. Ob. cit. p. 244.<br />

20 SCHWARTZ, Gilson. Ob. cit. p. 243.<br />

21 A saber: 1) Exigência da eliminação da diplomacia secreta em favor <strong>de</strong> acordos públicos; 2) Liberda<strong>de</strong> nos mares; 3)<br />

Abolição das barreiras econômicas entre os países; 4) R<strong>ed</strong>ução dos armamentos nacionais; 5) Re<strong>de</strong>finição da política<br />

colonialista, levando em consi<strong>de</strong>ração o interesse dos povos colonizados; 6) Retirada dos exércitos <strong>de</strong> ocupação da

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