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4 horas para o corpo - Timothy Ferriss

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A morte do metrossexual: recuperando a agressividade<br />

As coisas nem sempre foram assim. Na verdade, durante vários anos, era quase<br />

o contrário.<br />

Em algum momento entre o fim de 2007 e 2009, com 30, 32 anos, me<br />

descobri numa situação estranha: capaz de ser tão bom na cama quanto eu era na<br />

época da faculdade, mas com cada vez menos vontade.<br />

Mesmo com as mulheres mais atraentes, depois de uma ou duas semanas de<br />

sexo ininterrupto, a frequência caía <strong>para</strong> uma vez ao dia. Depois reduzia <strong>para</strong><br />

algumas vezes por semana ou uma vez por semana. Eu ainda gostava de sexo<br />

como sempre gostei, mas o cansaço e o desinteresse geralmente me levavam a<br />

desistir da ideia. “Resolvo isso amanhã” se tornou autopromessa constante.<br />

Não fazia sentido.<br />

Eu era jovem, atlético e me sentia perfeitamente saudável. Então, ao dar uma<br />

checada no motor, acabei descobrindo com um exame de sangue que estava na<br />

porção inferior da faixa considerada “normal” do nível de testosterona.<br />

Qual era o meu problema?<br />

CURTOS-CIRCUITOS POSSÍVEIS<br />

A testosterona é uma molécula que depende de muitos fatores.<br />

O hipotálamo produz o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH, do inglês<br />

gonadotropin-releasing hormone), que manda a hipófise (adeno-hipófise) liberar<br />

hormônio luteinizante (LH, de luteinizing hormone) e hormônio foliculestimulante<br />

(FSH, de follicle-stimulating hormone). O LH, então, estimula as células de<br />

Ley dig nos testículos a produzirem — adivinha o quê? — testosterona.

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