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4 horas para o corpo - Timothy Ferriss

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Quer ter a aparência de um maratonista, magro e elegante? Treine como um<br />

maratonista.<br />

Quer ter a aparência de um fundista, definido e musculoso? Treine como um<br />

fundista.<br />

Quer ter a aparência de um jogador de basquete de 2 m de altura? Treine<br />

como um jogador de basquete.<br />

Espere um pouco. A última opção não funciona. E os dois primeiros exemplos<br />

também não. É uma lógica falsa, mais uma vez atraente e tentadora por sua<br />

simplicidade. Eis aqui três perguntas simples que podemos fazer <strong>para</strong> evitar erros<br />

como esses.<br />

1. É possível que a seta da causalidade seja invertida? Por exemplo, que<br />

uma pessoa naturalmente musculosa e definida geralmente se torne<br />

fundista? Sim.<br />

2. Estamos confundindo ausência e presença? Por exemplo, se afirmamos<br />

que uma dieta sem carne aumenta a expectativa de vida em 5 a 15%, é<br />

possível que seja a presença de mais legumes, e não a falta de carne, que<br />

esteja aumentando a expectativa de vida? Certamente.<br />

3. É possível que você tenha examinado um grupo demográfico específico<br />

e que haja outras variáveis responsáveis pela diferença? Por exemplo,<br />

quando se afirma que a ioga melhora a saúde cardíaca e o grupo examinado<br />

é composto de pessoas de classe alta, é possível que elas tenham, por esse<br />

motivo, mais chances de se alimentar bem do que um grupo de controle?<br />

Pode apostar que sim.<br />

A questão aqui não é especular sobre centenas de explicações possíveis. É ser<br />

cético, principalmente no que diz respeito às manchetes sensacionalistas. A<br />

maioria das “novas pesquisas” que aparecem na imprensa são estudos que<br />

podem, na melhor das hipóteses, estabelecer uma correlação (A acontece<br />

enquanto B acontece), mas não causalidade (A faz com que B aconteça).<br />

Se eu enfio o dedo no nariz quando entra um comercial durante o Super Bowl,<br />

fui eu que provoquei isso? Não, isso não é um haikai. Só estou resumindo:<br />

correlação não prova relação de causa. Seja cético quando as pessoas lhe dizem<br />

que A causa B.<br />

Elas estão equivocadas muito mais do que 50% das vezes.<br />

USE O IOIÔ: ADOTE OS CICLOS<br />

A dieta do ioiô tem uma péssima reputação.<br />

Em vez de se autoflagelar, ir a um psiquiatra ou comer um cheesecake inteiro

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