A história da loucura na idade clássica

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"Esse é o primeiro trabalho que infligimos aos culpados fechados em nossa casa de correção. Eles se aborrecem por girar continuamente a manivela e por ficarem sozinhos, assim ocupados tão laboriosamente; sabendo que poderiam trabalhar a terra em companhia de outros, desejarão que lhes seja permitido lavrá-la como os outros. É uma graça que lhes será concedida mais cedo ou mais tarde, conforme suas faltas e suas disposições atuais". BAUDEAU, Idées d'un citoyen sur les besoins, les droits et les devoirs des vrais pauvres, Amsterdã e Paris, 1765, 1, pp. 5, 64-65 e II, pp. 129-130. O internamento entre os loucos considerado como punição No decorrer da discussão sobre o projeto da reforma da legislação criminal, Le Peletier de Saint-Fargeau propõe que todo homem que se bateu em duelo seja exposto ao olhar do povo durante duas horas, vestido de uma armadura completa, e fechado numa casa de loucos durante dois anos. "O uso do duelo era o abuso da cavalaria, assim como a cavalaria errante era o ridículo dela. Emprestar esse ridículo para dele fazer a punição do abuso é um meio mais repressivo que as penas capitais inutilmente pronunciadas contra o crime, as quais nunca impediram que fosse cometido e foram tão raramente aplicadas." A proposição de Le Peletier foi rejeitada. (Relatório sobre o projeto do código penal apresentado à Assembléia Nacional em nome das Comissões de Constituição e de Legislação Criminal, p. 105.) 600
Bibliografia ESTUDOS GERAIS BERNIER, J. Histoire chronologique de la médecine. Paris, 1717. BRETT, G. S. A History of Psychology. Londres, 1912. FLEMMING, C. Geschichte der Psychiatrie. Leipzig, 1859. KIRCHHOFF, T. Geschichte der Psychiatrie. Leipzig, 1912. LECLERC, D. Histoire de Ia médecine. Amsterdã, 1723. NEUBURGER e PAGEL. Handbuch der Geschichte der Medizin. Iena, 1902. PRIMEIRA PARTE ABELLY, L. Vie du vénérable Vincent de Paul. Paris, 1664, ADNES, A. Shakespeare et la folie. Paris, 1935. ALBOIZE e MAQUET. Histoire des prisons de Paris. Paris, 1846, 8 v. ARGENSON, R. L. D'. Journal et Mémoires. Paris, 1867, 9 v. ARGENSON, R. D'. Notes de René d'Argenson, Paris, 1891. BERGHÃUSER. Die Darstellung des Wahnsinns im englischen Drama bis zum Ende des 18 ten Jahrhunderts. Frankfurt, 1863. BÉZARD, L. e CHAPON, J. Histoire de la prison de Saint-Lazare du Moyen Age à nos jours. Paris, 1925. BLÉGNY, N. de. La Doctrine des rapports. Paris, 1684. BOISLISLE, A. de. Lettres de Monsieur de Maréville, lieutenant général de police au ministre Maurepas. Paris, 1896. BONNAFOUS-SÉRIEUX, H. La Charité de Senlis. Paris, 1936. BOUCHER, L. La Salpêtrière. Paris, 1883. BRIÉLE, L. Collection de documents pour servir à l'histoire des hôpitaux de Paris. Paris, 1881-1887, 4 v. BRU, P. Histoire de Bicêtre. Paris, 1882. BRUN DE LA ROCHETTE. Les Procès civils et crimineis. Rouen, 1663. BRUNET, E. La Charité paroissiale à Paris sous l'Ancien Régime et sous la Révolution. Paris, 1897. BURDETT, H. C. Hospitais and Asylums of the World. Londres, 1891. BURNS, J. History of the Poor Law. Londres, 1764. CAMUS, J.-P. De la mendicité légitime des pauvres. Douai, 1634. CHASSAIGNE, M. La Lieutenance de police à Paris. Paris, 1906. CHATELAIN, P. Le Régime des aliénés et des anormaux au XVII et au XVIIIe siècle. Paris, 1921. CHEVALIER, J.-U. Notice historique sur la maladrerie de Voley-près-Romans, Romans, 1870. COLLET. Vie de saint Vincent de Paul. Paris, 1818, 3 v. COSTE, P. Les Détenus de Saint-Lazare aux XVIIe et XVIIIe siècles. Revue des Études historiques, 1926. DELAMARE. Traité de Police. Paris, 1738, 4 v. DELANNOY, A. Note historique sur les hôpitaux de Tournay. 1880. DELAUNAY, P. Le Monde médical parisien au XVIIle siècle. Paris, 1906. 601
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Michel Foucault História da Loucur
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Sumário Prefácio.................
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quero deixar-lhe o privilégio de c
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Nessa época, há já um século o
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Se se retiraram os leprosos do mund
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para eles casas especiais, não par
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definitivamente para Kreuznach 24 .
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aplica sanções contra um sacerdot
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e ao oceano de suas manhas 39 . Na
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societas, vulgo des Lichtschiffs 49
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loucura, sua surda invasão, que in
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quadro fantástico da obstinação,
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homem com sua desordem, seu furor,
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dos vícios. A partir do século XI
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elacionamento que o homem mantém c
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constantes intercâmbios. O tema do
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mundo; o discurso com o qual se jus
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O velho tema cristão segundo o qua
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É esta mesma experiência que Nico
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Mas este caminho, mesmo quando não
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designando-a como um momento essenc
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que se considerava Netuno 105 . É
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y una de las señales por donde con
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enquanto os fios são segurados de
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J'aperçois, dans cette avenue Un i
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2. A Grande Internação Compelle i
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Entre todas as outras formas de ilu
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Vi-os nus, cobertos de trapos, tend
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A primeira origem do projeto tinha
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encontram às vezes espécies de as
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manutenção deve ser assegurada po
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ordenado que seja esse gesto, não
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de seus bens, que deverão servir p
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ajuda aos miseráveis, perigos de u
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o título de La mendicité abolie 6
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Ninguém ousou barrar-lhe a porta,
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efeitos da renascença econômica,
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trapacear ou roubar para viver, de
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está-se em plena recessão econôm
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No decorrer do século XVIII, a sig
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entanto, rigorosamente, obrigatóri
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adquire um poder ético de divisão
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ordem dos Estados não sofre mais a
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proporcionam-lhes os mesmos bons of
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3. O Mundo Correcional Do outro lad
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esse homem, que partiu de todos os
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faltas são diminuídas, os sofrime
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voltar a uma comunhão da qual se f
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Esta "terapêutica" revela surpreen
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da razão cristã inscreveram-nos e
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viu acertadamente que toda loucura
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arquesa d'Espart poderá solicitar
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enfim, em caso de nova reincidênci
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procuraram o suicídio 45 : interna
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Encarada deste modo, a mágica vê-
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para Noyon, de onde era originário
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Mas esta tomada de consciência de
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homem para a verdade. Deste modo se
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navegação sem destino, é porque
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estruturado se colocará a etiqueta
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solo para nosso conhecimento "cient
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4. Experiências da Loucura A parti
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"fantásticos frenéticos" eram enc
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século XVIII, Audin Rouvière expl
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Não é de surpreender que as casas
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a nossos alucinados — "visionári
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talvez também em Bagdá por volta
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estabelecimentos que de início par
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alteração na consciência da louc
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deixam de se manter: se uma é mais
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doente pode ser tratado, isto é, q
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do memorial da família e das orden
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louco, e agora de espírito fraco e
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ajuda a pôr em movimento o decreto
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menos sob as formas do parentesco e
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está ainda no mundo de Brant ou de
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para o resto da vida, como insano d
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Sua razão está bastante desordena
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permite compreendê-la sob um outro
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azão, a loucura transparece no bri
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eunido: No processo civil, a mesma
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ive gauche. Mirabeau relata em suas
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alojamentos de Bicêtre tal como ex
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Quando Fodéré chega ao hospital d
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invulnerabilidade, semelhante àque
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evolução. Mas a passagem do prime
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que vivem neste mundo: Jesus crucif
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ser internado em Saint-Lazare gomo
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Acostumamo-nos agora a ver na loucu
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O que a queda do homem é para as d
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SEGUNDA PARTE 182
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procurar superar-se e equilibrar-se
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efetuada corre seus riscos. Mas est
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prática na qual o grupo confirma e
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sua interrogação sobre a consciê
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que conjura aquilo que o homem não
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sustenta, explica e justifica a pr
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6. O Louco no Jardim das Espécies
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consubstanciai que formarão, ambas
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coisas era indefinidamente reversí
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concreta, esta compensação da lou
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É possível objetar que em toda é
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loucura e da razão seja ao mesmo t
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ainda concedia um bom espaço às d
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conseguir", esse caminho não é na
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A doença, como a planta, é a pró
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que a própria doença se determine
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3. Falta de atenção (attentio vol
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arquitetura de suas verdades. A ide
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com que a imaginação seja seduzid
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eal. São elas que se encontram no
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e os sistemas da loucura, será pos
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atingirão uma expansão tão grand
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médico. As doenças dos nervos aut
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centro secreto da experiência clá
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fragmentária na criança. Aliás,
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espondia: aquele que vê turvo e v
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como essencial para o pensamento do
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Quando Willis fala das causas próx
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sólidos que, tendo toda a elastici
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Mas agora essas qualidades devem se
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certos casos agudos, ao contrário
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certas condições 27 , a vida em s
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esquecido de todo 34 , e Daquin 35
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A perdição de nosso espírito pro
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precedidas pela "debilidade da medu
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necessariamente um movimento nulo,
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corpo e a alma se desfez, nem que c
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Inúmeras pessoas, para não dizer
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demônios; uma razão desmantelada
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mesmo lá onde menos se espera. Ali
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Interrogação central, mas à qual
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do sono, está quase sempre present
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consiste na adequação dos relacio
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O ofuscamento 72 é a noite em plen
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esses recantos de sombra que assomb
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Orestes 74 . Ela pode então começ
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podia ser, no máximo, o penúltimo
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8. Figuras da Loucura A loucura, po
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a stupiditas 2 . Mas algumas págin
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exagerado, leveza excessiva, matér
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azão do que fibras secas, esfriada
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primeiras do cérebro são opostas
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patetice; chama-se imbecilidade qua
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ápida, ou melhor, alternativa, nã
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e suas qualidades essenciais: quali
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mecânicas. A melancolia é uma "lo
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pesado e carregado que o coração
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maníaco, pelo contrário, fantasia
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também dirá que o cérebro do man
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Os objetos exteriores não produzem
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afinidade, bem mais forte . e muito
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variações interpretativas do tema
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Morbis convulsivas, e a hipocondria
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Esta doença, na qual as mulheres i
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inação do espírito, entorpecimen
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da histeria e da hipocondria, onde
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intestinos; o sangue e os humores v
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apoderar-se sucessivamente de todos
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quando algum pesar vem abater seu
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No entanto, apesar de todas essas v
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As doenças dos nervos são doença
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que impede os abalos nervosos de ch
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328
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suma, como a sensibilidade simpáti
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original que colocou no ópio uma e
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de se garantirem contra encantament
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uso de pó de crânio, mas, a crer
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eprimir, no corpo das histéricas,
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etapas da cura, as fases pelas quai
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prazer suave e moderado, odores agr
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confirmaram o fato" 28 . No entanto
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as pessoas delicadas, deve-se assoc
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procure portanto uma boa água fria
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expulsam o sangue que está na peri
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próprios excessos de suas riquezas
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O balanço do mar, de todos os movi
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a esses dois temas fundamentais. Tr
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não se penetram. Na verdade, aquil
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compensado por uma reação de medo
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métodos, nem entender a distinçã
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aspectos mais simples, ao mesmo tem
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quando doente, só pode ser curada
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simples desse método é o ardil em
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da cura cotidiana. 3. O retorno ao
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plenitude de satisfação, e do out
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uma espécie de contrapeso aos desv
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TERCEIRA PARTE 376
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do desatino, as que são contempor
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tipo de loucura, não ser louco...
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em plena consciência, e como exper
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mundo. O desatino não ostenta mais
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Mas para nós, esses dois momentos
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No entanto, são algo mais do que u
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espaços fechados do internamento.
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vez, e o vigor desses temas fantás
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muito mal encerrados no internament
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Fortaleza, da Cela, do Subterrâneo
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desenvolvendo-se segundo a crônica
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Essa noção é elaborada — o que
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onde encontraria sua verdade, a lib
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emorso de consciência, da maceraç
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nocivo para uma sensibilidade desre
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natureza, que é plenitude de artif
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século XVIII, quando escreve, à
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los". A morte do indivíduo é exte
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derivada da história; e, a seguir,
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primitiva que o indicava como origi
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momento da Revolução, 3 874 2 Par
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diminuiu, guardadas as devidas prop
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nem os atacados por doenças venér
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percebida, anteriormente a toda tom
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analisadas, a razão poderá apropr
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perigo de morte consegue conjurar o
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Quanto ao "espírito desordenado",
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seus direitos. Tudo está em seu lu
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mesmos protestos se fazem ouvir. An
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de outra natureza e cuja inquietaç
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podem vegetar em qualquer lugar" 44
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estabeleceu-se uma profunda ligaç
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na Inglaterra: às duas primeiras s
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Que se preparem e estabeleçam, nas
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A mendicância é fruto da miséria
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ter terra a partir dos homens, ou p
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em que as fundações sempre cada v
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fazem dessa mão-de-obra desemprega
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maioria rejeita a idéia dessa assi
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vastos hospitais cuja manutenção
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E houve depois esse outro movimento
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aqueles que nada tendo feito que os
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de que, após a sentença declarat
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Osmond, membros da Comissão das ad
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econhece, vigia e julga, um novo re
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Muito se sonhou, na própria época
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Se um prisioneiro que já ganhou al
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mas como um problema em si e para s
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Mil exemplos provaram esse perigo,
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haver, no louco, uma animalidade su
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Com o espaço do internamento assim
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confuso — tanto esse desaparecime
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vocabulário que lhe é próprio: i
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o outro lado de um movimento que lh
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devassidão, imoralidade e, por cer
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jurídica e tenha gozado das prerro
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Aquilo que o internamento encerrava
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autóctones e de estar em relação
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para junto dos insensatos, onde "é
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Este amor que a sabedoria da nature
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os costumes do século XVIII talvez
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azão, no jogo entre a moral e a m
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passou no decorrer dos anos que pre
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Mas em Tenon, em Cabanis e em Bella
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O que se tem aí são imagens, pelo
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debate da experiência religiosa e
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protegido aristocratas ou sacerdote
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esplandeça a inocência, mas tamb
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dissemina e oculta em todas as form
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desenvolve o movimento da alienaç
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inalienável. E é possível estabe
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loucura dos dementes. Desse modo, a
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feira com Robinson Crusoé; entre o
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humanas. Mas esses dois temas estav
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solicitação incessante do meio: O
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Tuke: libertação dos alienados, a
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vigilantes do Retiro, assim, convid
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estão "do outro lado", e que repre
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Há uma surpreendente convergência
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Mas, para Pinel, trata-se de reduzi
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A preguiça é o resultado mais con
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sensível que as correntes e a cela
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como pretensão infundada, isto é,
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uma justiça distante fosse compens
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aquela que não pode nem mesmo depe
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tempo o indivíduo está doente e,
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A história da loucura na idade clássica

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