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Comunicação e Ética: O sistema semiótico de Charles ... - Ubi Thesis

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✐✐✐✐A Dimensão Comunicacional da Semiótica <strong>de</strong> Peirce 5ainda reunir o máximo possível <strong>de</strong> artigos, pois tem-nos dispersos por revistas<strong>de</strong> todo o mundo. Quanto à última tarefa, a que se pren<strong>de</strong> com os artigos, nãoestou plenamente certa da sua exaustivida<strong>de</strong>, mas estou-o <strong>de</strong> um outro pontobem mais importante: as principais temáticas apeleanas e a argumentação queas sustenta são por mim conscienciosamente tratadas, acrescentado-se a istoque uma parte dos artigos, muitas vezes motivados por aparições públicasdo filósofo, são puramente reiterativos, nada acrescentando aos temas por eletratados.Também se po<strong>de</strong>ria acrescentar que um estudante <strong>de</strong> Apel <strong>de</strong>veria dominara língua materna do filósofo e lê-lo no idioma original, mas a isso po<strong>de</strong>reirespon<strong>de</strong>r que é uma rara felicida<strong>de</strong> estar Apel ainda vivo, e ter podido revere dar a sua aprovação às principais traduções aqui utilizadas. De resto nãoé a perfeição filológica, embora <strong>de</strong>va haver cuidados, que po<strong>de</strong> retirar valore perenida<strong>de</strong> à obra. Não sendo, evi<strong>de</strong>ntemente, este o caso, sempre se diráque S. Tomás não dominava o grego, e a sua síntese aristotélica perdurou, nasescolas e nos espíritos, por cinco séculos.Nada neste trabalho <strong>de</strong> exposição <strong>de</strong> Apel foi muito fácil, <strong>de</strong>vido por umlado à dispersão da obra, e por outro à quase ausência <strong>de</strong> bibliografia secundáriae <strong>de</strong> interpretações canónicas, <strong>de</strong> uma ortodoxia, sobre a globalida<strong>de</strong> dopensamento do filósofo. 5 Quero apenas notar o quão me surpreen<strong>de</strong>u essaquase ausência <strong>de</strong> <strong>sistema</strong>tização e hermeneutização do seu pensamento, conduzidaa partir <strong>de</strong> discursos exteriores. Outros, bem menos influentes e atémais próximos no tempo, conhecem-na em abundância. Não encontro qualquerexplicação para esse facto.Já no que toca à obra <strong>de</strong> Peirce, o caso é bem diferente. É relativamentesimples reunir as publicações que a ele respeitam, mas nem tudo está publicado.Neste capítulo, o da bibliografia primária utilizada, a obra <strong>de</strong> referênciacontinuam a ser os Collected Papers, oito volumes que começaram a ser editadosnos anos 30 por dois jovens então estudantes, <strong>Charles</strong> Hartshorne e PaulWeiss, sendo os dois últimos, vindos a lume em meados dos anos 50, da responsabilida<strong>de</strong><strong>de</strong> Arthur Burks. Para citar os Collected Papers optei por umaconvenção que hoje quase não conhece excepções nas obras sobre o tema:indicar o volume e, após um ponto, o parágrafo <strong>de</strong>sse volume a que a cita-5 . A excepção é o recente volume The Adventures of Transcen<strong>de</strong>ntal Philosophy, <strong>de</strong> EduardoMendieta, inteiramente <strong>de</strong>dicado a Apel, e publicado em 2002 por Rowman & Littlefield,isto é, saído precisamente a meio do presente trabalho.www.labcom.pt✐✐✐✐

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