13.07.2015 Views

Comunicação e Ética: O sistema semiótico de Charles ... - Ubi Thesis

Comunicação e Ética: O sistema semiótico de Charles ... - Ubi Thesis

Comunicação e Ética: O sistema semiótico de Charles ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

✐✐✐✐318 Anabela Gradimseria incapaz <strong>de</strong> exprimi-lo. 155 É o problema que Agostinho e A<strong>de</strong>odato colocamno Mestre Interior. Imaginemos um extraterrestre extremamente exóticodo planeta Zorg, 156 que <strong>de</strong>terminado homem jamais viu ou suspeita sequerque possa existir. Um signo <strong>de</strong>sse extraterrestre: um rasto, um som, um pouco<strong>de</strong> pêlo ou a pegada, por exemplo, não tem qualquer po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> lhe veicular aimagem do seu objecto, po<strong>de</strong>r que evi<strong>de</strong>ntemente teria se o nosso intrépido exploradorestivesse familiarizado com os improváveis habitantes do sulfurosoplaneta Zorg.Será signo então tudo aquilo que for interpretado, com base num <strong>de</strong>terminadofundamento, como estando por um qualquer objecto, produzindo uminterpretante, que é uma regra ou hábito, <strong>de</strong> transformar um signo num signoconsequente. A significação está inteiramente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sta ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>pensamento, em que interpretantes se vão continuamente traduzindo uns aosoutros, permitindo a formação <strong>de</strong> uma i<strong>de</strong>ia cada vez mais apurada do seuobjecto. Don<strong>de</strong> o representamen ou signo “é o sujeito <strong>de</strong> uma relação triádicapara um Segundo, dito seu objecto, e para um Terceiro, dito seu interpretante,esta relação triádica sendo tal que o representamen <strong>de</strong>termina o seu interpretantepara estar na mesma relação triádica para o mesmo objecto para alguminterpretante”. 157Peirce vai distinguir <strong>de</strong>pois três tipos <strong>de</strong> interpretante e dois tipos distintos<strong>de</strong> objecto. Em primeiro lugar, está o interpretante emocional 158 ou imediato,159 que correspon<strong>de</strong> à categoria <strong>de</strong> Primeiro. É constituído por “um certosentimento <strong>de</strong> reconhecimento” do objecto a que o signo se reporta, mas tam-155 . “The Sign can only represent the Object and tell about it. It cannot furnish acquaintancewith or recognition of that Object; for that is what is meant in this volume by the Object of aSign; namely, that with which it presupposes an acquaintance in or<strong>de</strong>r to convey some furtherinformation concerning it. No doubt there will be rea<strong>de</strong>rs who will say they cannot comprehendthis. They think a Sign need not relate to anything otherwise known, and can make neitherhead nor tail of the statement that every Sign must relate to such an Object. But if there beanything that conveys information and yet has absolutely no relation nor reference to anythingwith which the person to whom it conveys the information has, when he comprehends thatinformation, the slightest acquaintance, direct or indirect–and a very strange sort of informationthat would be–the vehicle of that sort of information is not, in this volume, called a Sign”,Collected Papers, 2.231.156 . Para usar o imaginário <strong>de</strong> Bill Waterson, em singela homenagem ao autor.157 . Collected Papers, 1.541.158 . Collected Papers, 5.475.159 . PEIRCE, <strong>Charles</strong> San<strong>de</strong>rs, Semiotics and Significs — The Correspon<strong>de</strong>nce Betweenwww.labcom.pt✐✐✐✐

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!