13.07.2015 Views

Comunicação e Ética: O sistema semiótico de Charles ... - Ubi Thesis

Comunicação e Ética: O sistema semiótico de Charles ... - Ubi Thesis

Comunicação e Ética: O sistema semiótico de Charles ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

✐✐✐✐Arquitectónica e Metafísica Evolucionária 34912.1 Os cinco artigos do The MonistEm 1890 Peirce iniciou a composição <strong>de</strong> Guess at the Riddle, 14 o esboço<strong>de</strong> um livro que nunca chegaria a terminar. O título refere-se ao enigma daesfinge do poema <strong>de</strong> Ralph Waldo Emerson – interroga-se sobre a naturezaúltima do universo:The old Sphinx bit her thick lipSaid, “who taught thee me to name?I am thy spirit, yoke-fellow,Of thine eye I am eyebeam.”“Thou art the unanswered question;Couldst see thy proper eye,Always is asketh, asketh;And each answer is a lie”. 15O livro nunca foi terminado, e Peirce não chegou a publicá-lo. Em vezdisso expandiu o plano da edição numa série <strong>de</strong> cinco ensaios publicados noThe Monist entre 1891-93: The Architecture of Theories, The Doctrine ofNecessity Examined, The Law of Mind, Man’s Glassy Essence, e EvolutionaryLove. Examinaremos ainda A Neglected Argument for the Reality of God, ealguns escritos cosmológicos que não fazem parte da série.Embora a preocupação com estes temas sempre tenha estado presente nopensamento <strong>de</strong> Peirce, 16 são esses trabalhos, entre muitos outros textos, que14 . “One of the drafts of this work is hea<strong>de</strong>d “Notes for a book to be entitled A Guess atthe Riddle, with a Vignette of the Sphynx below the title”(. . . ) This caption is followed by theremark “And this book, if ever written, as it soon will be if I am in a situation to do it, will beone of the birth of time””, Collected Papers, 1.354, em nota <strong>de</strong> rodapé dos editores.15 . “A velha esfinge mor<strong>de</strong>u o seu grosso lábio, / Disse, “Quem te ensinou a nomear-me? /Sou o teu espírito, companheiro / Do teu olho sou o olhar”. / “Tu és a questão por respon<strong>de</strong>r;/ Não po<strong>de</strong>s ver o teu próprio olho, / sempre o alcanças <strong>de</strong> esguelha, obliquamente, / e cadaresposta é uma mentira”. Tradução, nada poética, <strong>de</strong> Emerson, da minha autoria. Faço notar oduplo sentido <strong>de</strong> “proper” em “Não po<strong>de</strong>s ver o teu próprio olho”, que significa também “apropriadamente”,“<strong>de</strong> forma correcta”, e que é um significado até mais comum do que “próprio”em sentido <strong>de</strong> posse, como aqui foi vertido. Era certamente intenção <strong>de</strong> Emerson aglomerar osdois, jogando com esse duplo sentido.16 . Cf. ESPOSITO, John, Evolutionary Metaphysics — The Development of Peirce’s Theoryof Categories, Ohio University Press, sd, Ohio, que tenta uma leitura a partir das preocupaçõesmetafísicas <strong>de</strong> Peirce na juventu<strong>de</strong> – consi<strong>de</strong>rando os trabalhos lógicos e semióticos da matuwww.labcom.pt✐✐✐✐

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!