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Comunicação e Ética: O sistema semiótico de Charles ... - Ubi Thesis

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✐✐✐✐Arquitectónica e Metafísica Evolucionária 307a filosofia se reveste, é a <strong>de</strong>scoberta ou <strong>de</strong>dução e justificação das categoriasque inerem a todo o fenómeno. A Semiótica como disciplina sequente daFenomenologia fará abundante uso <strong>de</strong>sses resultados e por isso é tão íntimaa relação entre as categorias e o funcionamento triádico do signo, ou entreestas e a classificação dos diversos tipos <strong>de</strong> signo. Melhor, os resultados dasemiótica serão mo<strong>de</strong>lados a partir da doutrina das categorias, que tambémfornecem, pelo lugar que ocupam, uma base para os resultados da Metafísicae <strong>de</strong> todas as ciências especiais, e a razão pela qual “as categorias universaissão dimensões omnipresentes <strong>de</strong> toda a experiência, que foram transformadasem objectos <strong>de</strong> pensamento”. 113Ora se as categorias estão presentes em todos os fenómenos, então terão<strong>de</strong> ser o padrão segundo o qual os fenómenos semióticos se organizam, e têm<strong>de</strong> permitir uma cabal explicação <strong>de</strong>stes. Por isso os tipos <strong>de</strong> signos serão<strong>de</strong>duzidos a priori a partir das relações estabelecidas entre as diferentes categorias,como examinaremos com mais pormenor quando tratarmos da suaclassificação. Por ora basta repetir com David Savan o que é consensual entreos comentadores <strong>de</strong> Peirce, que “se as três categorias <strong>de</strong>sempenham um papelimportante em todos os aspectos do seu pensamento, elas são absolutamentevitais para a sua semiótica. O primeiro paper publicado por Peirce sobre ascategorias apresenta-as simplesmente como a parte mais básica da teoria dossignos. A semiótica, em todas as suas <strong>de</strong>finições, divisões, tricotomias, ramose combinações é inteiramente governada, segundo Peirce, pela teoria categorial”.114A ligação da semiótica ao pragmatismo é também muito estreita. 115 Recor<strong>de</strong>-Carl, <strong>Charles</strong> San<strong>de</strong>rs Peirce’s Evolutionary Philosophy, 1997, Cambridge University Press,MA.113 . PAPE, Helmut, “Current Trends in Semiotics: Peirce and his Followers”, in Semiotics,A Hand-Book on the Sign-Theoretic Foundations of Nature and Culture, vol. II, 1998, Walter<strong>de</strong> Gruyter, New York, p. 2022.114 . SAVAN, David, An Introduction to <strong>Charles</strong> San<strong>de</strong>rs Peirce full System of Semeiotic, 1988,Toronto Semiotic Circle, Toronto, Canada. p. 15.115 . “Peirce ma<strong>de</strong> numerous attempts to relate the study of signs to every aspects of hispragmatic philosophy. Peirce was a systematic thinker, and he ten<strong>de</strong>d to build his system byinterweaving themes and i<strong>de</strong>as, constantly interrelating them, with the total <strong>de</strong>sign of his systemin view”, consi<strong>de</strong>ra Hardwick, na introdução a PEIRCE, <strong>Charles</strong> San<strong>de</strong>rs, Semiotics andSignifics — The Correspon<strong>de</strong>nce Between <strong>Charles</strong> San<strong>de</strong>rs Peirce and Victoria Lady Welby,ed. HARDWICK, <strong>Charles</strong> S., Indiana University Press, 1977, Bloomington, Indiana, p. XXIV.www.labcom.pt✐✐✐✐

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