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Fenomenologia da Percepção - Charlezine

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o CORPO 169<br />

sentação visual" ou que a "percepção tátil" seja causa do<br />

movimento abstrato, ou que enfim elas sejam ambas efeitos<br />

de uma outra causa. Os três ou quatro termos devem poder<br />

ser considerados do exterior, e deve-se poder determinar suas<br />

variações correlativas. Mas se eles não forem isoláveis, se ca<strong>da</strong><br />

um deles pressupuser os outros, o fracasso não caberá ao<br />

empirismo ou às tentativas de experiência crucial, mas ao método<br />

indutivo ou ao pensamento causai em psicologia. Chegamos<br />

assim ao segundo ponto que queríamos estabelecer.<br />

2? Se, como Goldstein reconhece, a coexistência entre Q<br />

os <strong>da</strong>dos táteis e os <strong>da</strong>dos visuais no normal modifica os pri- £5<br />

meiros de forma muito profun<strong>da</strong> para que eles possam servir ' g<br />

de fundo ao movimento abstrato, os <strong>da</strong>dos táteis do doente, ** ^<br />

isolados desta contribuição visual, não poderão sem mais ser •"" ^'<br />

identificados àqueles do normal. No normal, diz Goldstein, g •<br />

<strong>da</strong>dos táteis e <strong>da</strong>dos visuais não estão justapostos; os primei- o> £'•<br />

ros devem à vizinhança dos outros um "matiz qualitativo" o' ?<br />

que eles perderam em Schn., o que significa dizer, acrescen- ^- l<br />

ta ele, que é impossível o estudo do tátil puro no normal e

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