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Fenomenologia da Percepção - Charlezine

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650 FENOMENOLOGIA DA PERCEPÇÃO<br />

79. Straus, Vom Sinn der Sinne, p. 290.<br />

80. Minkowski, Leproblème des haüucinations et leproblème de Vespace, p. 67.<br />

81. Ibid., p. 68.<br />

82. Straus, op. cit., p. 288.<br />

83. Id., ibid. O doente "vive no horizonte de sua paisagem, dominado<br />

por impressões unívocas, sem motivo e sem fun<strong>da</strong>mento, que não estão mais<br />

inseri<strong>da</strong>s na ordem universal do mundo <strong>da</strong>s coisas e nas relações de sentido universais<br />

<strong>da</strong> linguagem. As coisas que os doentes designam pelos nomes que nos<br />

são familiares to<strong>da</strong>via não são mais, para eles, as mesmas coisas que para nós.<br />

Em sua paisagem eles só conservaram e introduziram fragmentos de nosso mundo,<br />

e estes fragmentos ain<strong>da</strong> não permanecem aquilo que eram enquanto partes do<br />

todo". As coisas do esquizofrênico são imóveis e inertes, as do delirante, ao contrário,<br />

são mais falantes e vivas do que as nossas. "Se a doença progride, a disjunção<br />

dos pensamentos e a desaparição <strong>da</strong> fala revelam a per<strong>da</strong> do espaço geográfico,<br />

o embotamento dos sentimentos revela o empobrecimento <strong>da</strong> paisagem"<br />

(Straus, op. cit., p. 291).<br />

84. A alucinação, diz Klages, supõe uma " Verminderung des Ausdrucksgehaltes<br />

der àuszeren Erscheinungswelt", citado por Schorsch, Zur Theorie der<br />

Halluzinationen, p. 71.<br />

85. Urdoxa ou Urglaube, de Husserl.<br />

86. Piaget, La représentaíion du monde chez l'enfant, pp. 69 ss.<br />

IV. Outrem e o mundo humano<br />

1. La structure du comportement, p. 125.<br />

2. Foi este trabalho que tentamos fazer alhures (La structure du comportement,<br />

cap. I e II).<br />

3. E por isso que se podem descobrir distúrbios do esquema corporal em<br />

um paciente pedindo-lhe que indique, no corpo do médico, o ponto de seu próprio<br />

corpo que é tocado.<br />

4. Piaget, La représentation do monde chez l'enfant, p. 21.<br />

5. Valéry, Introduction à Ia mélhode de Léonard de Vinci, variété, p. 200.<br />

6. Então seria preciso escrever uma história no presente. Foi, por exemplo,<br />

o que Jules Romains fez em Verdun, Bem entendido, se o pensamento objetivo<br />

é incapaz de esgotar uma situação histórica presente, não se deve concluir<br />

<strong>da</strong>í que precisemos viver a história como os olhos fechados, como uma aventura<br />

individual, recusar-nos a to<strong>da</strong> colocação em perspectiva e lançar-nos à ação sem<br />

fio condutor. Fabrício perde Waterloo, mas o repórter já está mais perto do acontecimento.<br />

O espírito de aventura nos distancia deste mais ain<strong>da</strong> do que o pensamento<br />

objetivo. No contato com o acontecimento há um pensamento que procura<br />

sua estrutura concreta. Uma revolução, se está ver<strong>da</strong>deiramente no sentido<br />

<strong>da</strong> história, pode ser pensa<strong>da</strong> ao mesmo tempo em que vivi<strong>da</strong>.<br />

7. Husserl, DizKnsis dereuropáischen Wissenschaften und die transzendentale Phãnomenologie,<br />

III (inédito).

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