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Comentário de Salmos - Vol. 1

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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<strong>Salmos</strong> 10 • 209<br />

gam suas cabeças acima das nuvens, é muito apropriado <strong>de</strong>screvê-los<br />

como mortais ou homens passíveis <strong>de</strong> muitas calamida<strong>de</strong>s. O propósito<br />

do salmista é indiretamente con<strong>de</strong>nar sua enfatuada presunção, em<br />

que, ignorando sua condição, esbravejam ameaças terríveis e cruéis,<br />

como se estivesse além do po<strong>de</strong>r do próprio Deus reprimir a violência<br />

<strong>de</strong> sua raiva. A palavra, terreno, contém um tácito contraste entre as<br />

baixezas <strong>de</strong>ste mundo e as alturas do céu. Porque, don<strong>de</strong> proce<strong>de</strong> a<br />

agressão aos filhos <strong>de</strong> Deus? Indubitavelmente, da terra, precisamente<br />

como se muitos vermes emergissem das cavida<strong>de</strong>s do solo; mas, ao<br />

agir assim, atacam o próprio Deus, que promete socorrer seus servos<br />

lá do céu.

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