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Comentário de Salmos - Vol. 1

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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<strong>Salmos</strong> 30<br />

Vendo-se Davi libertado <strong>de</strong> um perigo muitíssimo grave, não só<br />

ren<strong>de</strong> graças a Deus no tocante à sua própria pessoa, mas, ao mesmo<br />

tempo, convida e exorta a todos os crentes piedosos a proce<strong>de</strong>rem da<br />

mesma forma. Ele, pois, confessa que se gloriara com uma confiança<br />

tal em sua prosperida<strong>de</strong>, que sua segurança havia sido merecidamente<br />

castigada. Em terceiro lugar, havendo expresso sua aflição <strong>de</strong> forma<br />

mui breve, ele se volve uma vez mais à ação <strong>de</strong> graças.<br />

Salmo cantado na <strong>de</strong>dicação da casa <strong>de</strong> Davi.<br />

Os intérpretes têm dúvida se este Salmo foi composto por Davi<br />

ou se o foi por algum dos profetas após o regresso dos ju<strong>de</strong>us do cativeiro<br />

babilônico; pois casa, em sua opinião, significa o templo. Como<br />

o título, porém, expressamente menciona Davi nominalmente, é mais<br />

provável que a referência seja à sua casa resi<strong>de</strong>ncial. Além do mais, a<br />

suposição acalentada por alguns <strong>de</strong> que, quando estava para <strong>de</strong>dicar<br />

seu palácio, ele se viu apo<strong>de</strong>rado <strong>de</strong> séria enfermida<strong>de</strong>, não se funda<br />

em nenhuma razão sólida. Po<strong>de</strong>mos, ao contrário, conjeturar, à luz do<br />

que se acha expresso na história sacra, que tão logo viu ele construído<br />

seu palácio real, passou a habitá-lo tranqüila e <strong>de</strong>spreocupadamente.<br />

Disse ele ao profeta Natã que se sentia envergonhado por confortavelmente<br />

“habitar uma casa <strong>de</strong> cedro”, enquanto “a arca <strong>de</strong> Deus habita<br />

em tendas” [2 Sm 7.2]. Além disso, é totalmente sem fundamento restringir<br />

isso a enfermida<strong>de</strong> que aqui expressava geralmente algum tipo

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