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Comentário de Salmos - Vol. 1

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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<strong>Salmos</strong> 24 • 481<br />

meditação sobre este tema. O Filho <strong>de</strong> Deus, vestido <strong>de</strong> nossa carne, se<br />

revelou agora para ser o Rei da glória e Senhor dos Exércitos, e ele não<br />

a<strong>de</strong>ntrou seu templo simplesmente através <strong>de</strong> figuras e sombras, mas<br />

realmente e <strong>de</strong> fato, para que pu<strong>de</strong>sse habitar em nosso meio. Não há<br />

nada, pois, que nos impeça <strong>de</strong> gloriarmo-nos <strong>de</strong> seremos invencíveis<br />

através <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r. O monte Sião, é verda<strong>de</strong>, não é hoje o lugar <strong>de</strong>stinado<br />

a ser o santuário, e a arca do concerto não é mais a imagem<br />

ou representação <strong>de</strong> Deus habitando entre os querubins; senão que,<br />

visto termos este privilégio em comum com os pais, ou seja, que, pela<br />

pregação da palavra e dos sacramentos, po<strong>de</strong>mos viver unidos a Deus,<br />

nos convém usar esses auxílios com reverência; pois se os menosprezarmos<br />

pelo exercício <strong>de</strong> um <strong>de</strong>testável orgulho, Deus outra coisa não<br />

fará senão retrair-se sumariamente <strong>de</strong> nós.

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