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Comentário de Salmos - Vol. 1

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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22 • <strong>Comentário</strong> dos <strong>Salmos</strong><br />

dito clássico e bem familiarizado com o estilo <strong>de</strong> Calvino; mas, como<br />

sua tradução foi realizada há quase três séculos atrás, toda ela está<br />

saturada <strong>de</strong> palavras e frases que se tornaram antiquadas e obsoletas,<br />

à luz da gran<strong>de</strong> transformação que sofreu a língua inglesa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquele<br />

período. Sendo, por essa conta, freqüentemente muito obscura, às<br />

vezes ininteligível, ela fracassa em oferecer uma justa representação,<br />

a um leitor <strong>de</strong> língua inglesa do presente tempo, da obra <strong>de</strong> Calvino, e<br />

o leva a formar menos estima favorável <strong>de</strong> seu valor do que é <strong>de</strong>vido<br />

ao seu mais elevado mérito. Além disso, tudo indica que Golding não<br />

conheceu a versão francesa, a qual oferece a um tradutor infindável<br />

assistência na fiel apresentação do pensamento <strong>de</strong> Calvino.<br />

No que respeita às notas que se encontram apensas a esta tradução,<br />

elas preten<strong>de</strong>m capacitar o leitor a enten<strong>de</strong>r com mais clareza o<br />

significado das observações filológicas e as críticas <strong>de</strong> Calvino quando<br />

são obscuras, à luz da sucintez com que são expressas; ou com o<br />

fim <strong>de</strong> exibir os méritos <strong>de</strong> Calvino como comentarista, <strong>de</strong>monstrando<br />

quão freqüentemente suas interpretações são adotadas e apoiadas pelos<br />

mais eminentes críticos bíblicos; ou para ilustrar o Texto Sacro,<br />

<strong>de</strong>monstrando o significado preciso dos termos hebraicos ou explicando<br />

alguma porção da história natural ou algum costume ou hábito<br />

oriental ao qual haja alguma alusão. As versões antigas oferecem importante<br />

assistência na explicação <strong>de</strong> passagens difíceis e sua tradução<br />

<strong>de</strong> textos particulares tem sido ocasionalmente apresentada quando<br />

tal coisa contribui para a elucidação dos mesmos, ou lança luz sobre<br />

as observações <strong>de</strong> Calvino. Dessas versões, a Septuaginta, a Vulgata e<br />

a <strong>de</strong> Jerônimo parecem ser as únicas que ele consultou, e à primeira<br />

ele faz freqüentes referências.<br />

Como as traduções <strong>de</strong> A Socieda<strong>de</strong> João Calvino se <strong>de</strong>stinam a<br />

toda a comunida<strong>de</strong> cristã, tem sido consi<strong>de</strong>rado fora <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m entrar<br />

em questões teológicas, sobre as quais existe diferença <strong>de</strong> opinião enton’s<br />

History of English Poetry, <strong>Vol</strong>. III, pp. 409-414.

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