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Comentário de Salmos - Vol. 1

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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406 • <strong>Comentário</strong> dos <strong>Salmos</strong><br />

rei que lhes fora dado. Na presente época, quando Cristo agora se nos<br />

manifesta, aprendamos a conferir-lhe esta honra – renunciando toda e<br />

qualquer esperança <strong>de</strong> salvação provinda <strong>de</strong> alguma outra fonte, e a<br />

confiar somente naquela salvação que ele nos trará <strong>de</strong> Deus seu Pai. E<br />

<strong>de</strong>la só nos tornaremos partícipes quando, sendo todos reunidos num<br />

só corpo, sob a mesma Cabeça, tivermos mútua preocupação uns dos<br />

outros, e quando nenhum <strong>de</strong> nós tiver sua atenção tão absorvida com<br />

suas próprias vantagens e inte resses pessoais, que se mostre indiferente<br />

com o bem-estar e felicida<strong>de</strong> do próximo.

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