31.10.2013 Views

Comentário de Salmos - Vol. 1

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

456 • <strong>Comentário</strong> dos <strong>Salmos</strong><br />

<strong>de</strong> sua própria justiça. Se pois a justiça divina é ilustrativamente<br />

manifestada neste fato, ou seja, que ele não nos <strong>de</strong>saponta em nossa<br />

espe rança, nem nos abandona em meio aos perigos, mas nos<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> e nos guarda em perfeita segurança, então não há razão<br />

para temer-se que ele se esqueça <strong>de</strong> nós nos dias <strong>de</strong> nossa necessida<strong>de</strong><br />

mais do que haveria alguma razão a temer que ele viesse a<br />

esquecer-se <strong>de</strong> si mesmo. Devemos, contudo, lembrar que não é<br />

por algum socorro particular oferecido a um só indivíduo, mas pela<br />

re<strong>de</strong>nção da raça humana, que a celebração do louvor <strong>de</strong> Deus é<br />

requerido <strong>de</strong> nós nesta passagem. Em suma, o Espírito Santo, pelos<br />

lábios <strong>de</strong> Davi, nos recomenda a publicação da ressurreição<br />

<strong>de</strong> Cristo. No final <strong>de</strong>ste Salmo, alguns comentaristas substituem a<br />

partícula, yk (ki), porque, pelo pronome r?a (asher), que, como se<br />

quisesse dizer: A justiça que ele fez. Mas a frase ficará mais completa<br />

se lermos, porque, e explica a passagem assim: Virão e <strong>de</strong>clararão<br />

sua justiça, porque Deus terá dado prova, ou <strong>de</strong>monstração, <strong>de</strong> sua<br />

justiça – terá oferecido evidência por meio do efeito, ou do próprio<br />

feito, <strong>de</strong> que ele é o fiel guardião <strong>de</strong> seu próprio povo.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!