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Sentencia C-355/06 EXCEPCION DE PLEITO PENDIENTE-No ...

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penal incriminadora, ni invade los poderes jurisdiccionales<br />

constitucionalmente conferidos a los tribunales.<br />

El sacrificio de la vida intrauterina cuando se enfrenta a la vida de la<br />

mujer, que incluye su integridad física o sicológica, aunque debe ser<br />

proporcional, adecuado y necesario a la salvaguarda de ésta, puede ser<br />

menor o mayor, de acuerdo a la ponderación que el legislador haga en un<br />

caso concreto, ponderación difícilmente controlable por el Tribunal<br />

Constitucional. 295<br />

El Tribunal, en 1985, volvió a conocer de una demanda contra las mismas<br />

disposiciones de la Ley 6 de 1984. Nuevamente se declaró la constitucionalidad<br />

de la norma. La Corte dijo:<br />

Las decisiones del Tribunal Constitucional producidas en sede de control<br />

preventivo no son “meros pareceres” sino decisiones con naturaleza<br />

idéntica (aunque con diversos efectos) a las otras decisiones del Tribunal. El<br />

Tribunal Constitucional puede pronunciarse, en control abstracto sucesivo,<br />

sobre la constitucionalidad de normas que ya se han revisado de manera<br />

preventiva. Lo anterior se desprende directamente de la naturaleza del<br />

control constitucional. Por eso, las únicas decisiones del Tribunal<br />

Constitucional que impiden que vuelva a controlarse una disposición, en<br />

revisión sucesiva abstracta, son aquellas que han sido declaradas<br />

inconstitucionales, por la sencilla razón de que estas normas han<br />

desaparecido del ordenamiento, y por lo tanto es imposible volver a<br />

conocerlas.<br />

295 Tribunal Constitucional portugués. Decisión <strong>No</strong>. 84-025-P. 1984. Votación: 5-4. Texto original: “I<br />

- O Tribunal Constitucional so pode censurar o uso do poder discricionario do legislador quando ele<br />

contraria manifestamente a ordem constitucional de valores. Na duvida, o Tribunal Constitucional<br />

devera fazer interpretação da lei conforme a Constituição, presumindo que o legislador a respeitou.<br />

II - Ao menos em linha de principio, não ha imperativos constitucionais absolutos de criminalização,<br />

descriminalização ou despenalização, mas tão so uma ordem de valores constitucionais, não<br />

hierarquizados, que podem por imperativos relativos de criminalização.<br />

III - A protecção da vida humana decorrente dos artigos<br />

24 e 25 da Constituição, interpretada de harmonia com o disposto no artigo 1 da mesma Lei<br />

Fundamental, abrange a vida humana intra-uterina.<br />

IV - As normas constantes dos artigos 67, n. 1, 68, n. 2, 69 e 71 da Constituição são reflexos do<br />

principio da dignidade humana.<br />

V - O principio da igualdade dos conjuges a manutenção dos filhos refere-se ao direito a alimentos<br />

dos filhos em relação aos pais.<br />

VI - A definição das clausulas de ilicitude ou de culpa enunciada no decreto em analise não ofende o<br />

principio da tipicidade da lei penal incriminadora, nem invade os poderes jurisdicionais<br />

constitucionalmente cometidos aos tribunais.<br />

VII - O sacrificio da vida intra-uterina em face do da vida da mãe - que inclui a sua integridade fisica<br />

ou fisico-psiquica - embora deva ser proporcional, adequado e necessario a salvaguarda desta, pode<br />

ser maior ou menor, consoante a ponderação que o legislador faça no caso concreto, ponderação<br />

dificilmente controlavel pelo Tribunal Constitucional.”

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