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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

região, enquanto, ele mesmo, Pamplona, foi com a outra metade<br />

da tropa cuidar de preparar a terra para fazer plantações.<br />

Isto se repetiu até o dia 22 de outubro de 1769, quando Pamplona<br />

foi fiscalizar a mineração. No dia 21, Pamplona saiu para<br />

caçar e se perdeu no mato; só voltou a noite. (p. 68-70).<br />

24.1 – A expedição permaneceu na região até 23 de outubro<br />

de 1769 fazendo pesquisas minerais, fazendo coivaras e plantando<br />

roças, sendo que na tarde de 21 de outubro, saindo para<br />

caçar Pamplona se perdeu só voltando à noite. Durante todo o<br />

dia 22 voltaram a fazer os testes minerais e a plantar as roças.<br />

24.2 - No dia 23 de outubro de 1769 ouviram missa e foram<br />

plantar um pouco de algodão e de feijão em roça de milho na<br />

qual usariam seis alqueires de milho. (p. 70).<br />

24.2.1 – Para isto, montaram a cavalo e foram a uma paragem<br />

chamada Samambaia 2707 , onde tinha um quilombo de negros e<br />

ali plantaram a roça de seis alqueires de milho, feijão e algodão.<br />

(p. 70).<br />

24.2.1.1 – O escrivão dá os detalhes do roteiro, informando<br />

que, para chegarem no <strong>Quilombo</strong> da Samambaia, seguiram o<br />

rumo noroeste e, depois de passarem o dito corgo de Bom Jesus<br />

2708 , na decida do morro 76 acharam o lugar do <strong>Quilombo</strong><br />

2707 Sobre esse <strong>Quilombo</strong>, em suas anotações de 30-10, o escriba informa que “fomos seguindo o rumo da dita<br />

picada velha que em parte nos aparecia e tendo andado légua e meia, topamos um corgo em ... que o dito<br />

Senhor deu o nome de Santa Iria, 89; é este abundante de Águas e de Pedras, o qual passamos e seguindo o<br />

mesmo rumo chegamos de fronte do <strong>Quilombo</strong> de Santos Fortes, 90, distante pouco menos de uma légua, onde<br />

largamos a dita picada e fomos ao dito quilombo para ver se achávamos alguns negros dos que tinham fugido<br />

do <strong>Quilombo</strong> da Samambaia, e neste (naquele) lugar os destroçou e saqueou grande quantidade de panos de<br />

algodões e feitos nos ditos quilombos e outros mais roubos que eles tinham feito, ali nos demoramos de se<br />

plantar a Roça que eles tinham queimado por cuja razão tive tempo de tirar o mapa do dito quilombo, que é o<br />

presente; e como prometi dar maior individuação do <strong>Quilombo</strong> da Samambaia, digo que esses negros estavam<br />

em um quilombo de um dos braços da Perdição, ao pé de outro <strong>Quilombo</strong> na mesma perdição cujos mapas<br />

apresento, e daqui se retiraram o ano passado a fazerem roça na Samambaia por lhe ficar perto para conduzi-<br />

rem o seu Mantimento e daí melhor estabelecer”; p. 102.<br />

2708 Assim, visto o roteiro da expedição, o córrego do Bom Jesus seria o próprio ribeirão do <strong>Quilombo</strong>, inclu-<br />

indo o atual córrego do Chumbado, afluente esquerdo, em cujas nascentes acampara Pamplona.<br />

1001

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